“Nenhum Deus justo apoiaria o que eles fizeram”, diz Barack Obama sobre decapitação de jornalista

Barack Obama diz que o ato do grupo extremista Estado Islâmico não se justifica pela fé muçulmana.

Fonte: guiame.com.brAtualizado: domingo, 31 de agosto de 2014 às 01:18

 

Diante do vídeo publicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), exibindo a decapitação do jornalista norte-americano James Foley, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, relatou que o mundo está perplexo com a notícia, e questionou a ação sem propósito dos jihadistas. “Nenhum Deus justo apoiaria o que eles fizeram", disse o chefe de Estado, por meio de um comunicado divulgado à imprensa.

 

O presidente americano questionou também a atitude do grupo, em tentar se justificar por meio da fé muçulmana. Para ele, não existe nenhuma crença no mundo que aprove a exterminação de outros seres humanos. "O Estado Islâmico não fala por nenhuma religião. Suas vítimas são predominantemente muçulmanas, e não há fé que ensine as pessoas massacrarem inocentes. Nenhum Deus se colocaria de pé para o que eles fizeram com Foley, e para o que eles fazem todos os dias", resume.

 

Obama afirmou que o grupo jihadista se trata de um verdadeiro "câncer" na sociedade e que possui uma ideologia "falida", que vai contra os valores dos seres humanos. “Eles podem dizer que estão em guerra com os Estados Unidos ou o Ocidente, mas o fato é que aterrorizam seus vizinhos e não lhes oferecem nada além de uma escravidão sem fim à sua visão nula e o colapso de qualquer definição de comportamento civilizado", acrescentou. Para completar, ele ainda prometeu que, mesmo sob ameaças, os EUA não vão recuar a partir de operações militares contra eles.

 

Obama se lembrou do jornalista em seu discurso, descrevendo-o como "um jornalista, um filho, um irmão, um amigo". Já os familiares de Foley lamentaram a perda do ente querido, por meio de uma mensagem na rede social Facebook, onde enalteceram seus esforços em prol da paz, em seu trabalho de investigação iniciado na Síria, antes de ser capturado pelos terroristas. "Nós nunca estivemos tão orgulhosos do nosso filho Jim (James Foley). Ele deu sua vida tentando expor ao mundo sobre o sofrimento do povo sírio", declararam no post do Facebook.

 

Com informações do The Christian Post

www.guiame.com.br

 

 

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