Nos EUA, gays protesto contra igreja de Mark Driscoll

Nos EUA, gays protesto contra igreja de Mark Driscoll

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

 Vestidos de preto e com os rostos cobertos, manifestantes se reuniram em frente à Igreja Mars Hill em Portland, capital do estado do Oregon para protestar contra a posição da Igreja sobre a homossexualidade.

Cerca de 20 manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra os fiéis na saída do culto.

“Tenham vergonha, fanáticos”, gritou uma mulher, “É uma vergonha ser homofóbico. Vocês não são bem-vindos aqui. Vocês é que irão queimar no inferno.”.

Brad Salyers veio até o templo da nova Mars Hill no domingo com sua esposa e os dois filhos pequenos. Foi sua primeira visita à igreja.

“A Bíblia ensina que homossexualidade é pecado”, disse Salyers que foi ofendido pelos manifestantes. “Mas todos são pecadores”, acrescentou, “e os cristãos amam os pecadores. Nós amamos os homossexuais. Amamos os drogados, os mentirosos e os ladrões. Não significa que concordamos com o que eles fazem”.

O prédio que hoje abriga a igreja Mars Hill em Portland foi comprado em agosto por US $ 1.25 milhão e totalmente reformado.

As igrejas Mars Hill foram fundadas há 15 anos pelo pastor Mark Driscoll. A sede fica em Seattle, estado de Washington. Várias outras foram abertas nos últimos anos em diferentes Estados americanos.

Driscoll já se envolveu em polêmicas antes, pregando contra a homossexualidade, ao afirmar que yoga é “demoníaca” e recentemente disse que Deus odeia certas pessoas.

Tim Smith, o pastor responsável pela Mars Hill de Portland, disse que esperava algum tipo de demonstração depois do primeiro culto.

“Já sabíamos que algo aconteceria”, disse Smith, “mas não sabíamos exatamente o quê”.

O culto começou às 10 horas e os manifestantes apareceram 15 minutos mais tarde, e fizeram um piquete em frente à igreja. Quando o culto terminou, após o pedido de um policial, eles ficaram na calçada do outro lado da rua.

“Não gosto disso”, disse o pastor Smith. “Mas eles têm o direito de dizer o que bem quiserem”.

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