Durante meses as hashtags #NãoVaiTerCopa e #ImagineNaCopa ilustraram o pessimismo que parecia ter se instalado no Brasil. Mesmo sem jogar um futebol digno do manto verde-amarelo, a seleção venceu etapas importantes e o Brasil viu o sonho do hexa chegar cada vez mais perto.
Entre outras estratégias, alguns afirmaram que a seleção brasileira iria usar a bola parada como arma contra a Alemanha. Em vez disso, tivemos uma nação paralisada e atônita diante da superioridade do adversário.
Em busca de lições, creio que o país deve voltar a parar mesmo que a seleção não esteja em campo. Parar a fim de aplaudir a atuação da polícia carioca ao desbaratar uma quadrilha internacional, algo que nem a Scotland Yard foi capaz. Parar para refletir sobre a desfaçatez de 14 mil fichas-sujas almejarem novos cargos públicos. Parar para examinar propostas e não se permitir ser seduzido pela publicidade rica em imagens e pobre em realizações após a posse. Parar para lembrar que os desafios do país são bem maiores (e mais difíceis) que a conquista de uma Copa do Mundo.
Que as palavras do apóstolo Paulo nos inspirem neste momento de tristeza geral: "De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos". Repetindo: abatidos, mas não destruídos. #VaiBrasil.
Por Carlos Bezerra Jr. - pastor, médico e discípulo de Jesus disfarçado de deputado. Autor de lei apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como referência mundial no combate ao trabalho escravo. Criador do Programa Mãe Paulistana. Único parlamentar evangélico apontado como o melhor político de São Paulo pela ONG Voto Consciente – que fiscaliza a função pública. Casado com Patrícia Bezerra, pai da Giovanna e da Giulianna.
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