Brigas, multidão, surtos e até prisões. Parece que esta é a cena de uma marcha de protesto apaixonado, ou um jogo de futebol, ou até mesmo a guerra civil. Mas não é. É o departamento de tecnologia do seu supermercado local.
Hoje há milhares de pessoas literalmente lutando uns com os outros para obter pechinchas. Supermercados de todo o país [Estados Unidos] tiveram que chamar a polícia e até mesmo fechar as loja depois de serem confrontados por clientes enfurecidos, porque não havia um número suficiente de bons negócios em oferta.
Isto é "Black Friday": A mais recente exportação indesejável da América do Norte. De alguma forma, a nova tendência já criou mais que um frenesi.
A luta em centros comerciais poderia ser mais compreensível, se houvesse escassez de alimentos e de pessoas com fome. Mas não, os itens em disputa são máquinas de café e outras coisas que nós realmente não precisamos.
Um dos meus versos favoritos da Bíblia vem do Eclesiastes: "Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente". (v 05:10, NLT) isto pode ser facilmente aplicado a qualquer uma das coisas que o dinheiro pode comprar para nós: roupas, eletroeletrônicos e carros velozes. Assim que pisamos na esteira do consumismo, é muito difícil de sair. Temos de continuar a correr para manter-nos. É um vício - uma substância perigosa que promete euforia e não oferece nada além de frustração e angústia.
O versículo da Bíblia continua: "Quão insensato é pensar que a riqueza traz a verdadeira felicidade. Quanto mais você tem, mais as pessoas vêm para lhe ajudar a gastá-lo. Assim que bom é a riqueza, exceto, talvez, por ve-la escorregar por entre os dedos!"
As pessoas que estão nos ajudando a gastar o nosso dinheiro são os chefes de supermercados e os profissionais de marketing inteligente que ajudaram a nos convencer de que as coisas nos farão felizes. É claro que elas não fazem - tudo o que acontece é que queremos mais delas. Não é de se admirar que Jesus passou muito tempo nos advertindo sobre os perigos do dinheiro.
Não há maneira mais fácil de perder a sua riqueza do que comprar na armadilha do consumismo. Ele pode verdadeiramente nos consumir.
Por Heather Tomlinson
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