"O Espírito Santo não deixa pegadas na areia". Essas palavras são de Abraham Kuyper, em sua obra clássica sobre o Espírito Santo. Jesus deixou pegadas na areia. Ele era o Deus em carne, Deus dotado de natureza humana. Quando os discípulos de Jesus andavam com ele, podiam ouvir a sua voz, tocar em suas mãos e observar a areia respingando sobre os seus pés, enquanto ele percorria as praias do mar da Galiléia.
Mas o Espírito Santo é como o vento. Disse Jesus: "O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai" (João 3.8).
Não se pode capturar o vento em uma garrafa. O vento é esquivo e misterioso, mas não obstante, é real. Vemos os efeitos do vento árvores balançando e vergando ao vento, bandeiras drapejando. Vemos também a devastação causada pelos terríveis tufões. Vemos o oceano tornar-se violento sob o vendaval. Somos refrescados pela brisa gentil em um dia de verão. Sabemos que o vento está presente.
Outro tanto sucede no caso do Espírito Santo. Ele é intangível e invisível. Mas as suas operações são mais poderosas do que o vento mais violento. O Espírito Santo põe ordem no caos, e beleza na feiúra.
Ele pode transformar um homem maculado pelo pecado em um modelo de virtudes.
O Espírito Santo modifica as pessoas. O Autor da vida é, igualmente, o Transformador da vida.
Visto que o Espírito Santo é misterioso, somos vulneráveis diante das superstições e distorções sobre a sua pessoa e as suas operações.
Neste ponto devemos escutar com cuidado as Escrituras, enquanto elas nos revelam o caráter de Deus Espírito Santo.
Texto de RC Sproul.
Via: Teorlógico
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