"O Estado Islâmico só pode ser detido com guerra", diz líder anglicano de Bagdá

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 4 de novembro de 2015 às 14:30
Um soldado israelense (R) recebe o Rev. Andrew White, o "vigário de Bagdá", enquanto ele tenta visita a Igreja da Natividade, em Belém, no dia 14 de abril de 2002. (Foto: Reuters/Oleg Popov)
Um soldado israelense (R) recebe o Rev. Andrew White, o "vigário de Bagdá", enquanto ele tenta visita a Igreja da Natividade, em Belém, no dia 14 de abril de 2002. (Foto: Reuters/Oleg Popov)

Recentemente, o Rev. Andrew White, comumente conhecido como o "Vigário de Bagdá", diz que não há outra solução a não ser destruir os radicais do Estado Islâmico, no Oriente Médio.

O sacerdote foi elogiado por sua bravura, enquanto servia como vigário de St. George, a única igreja anglicana do Iraque.

Às vezes, ele teve cerca de 35 guardas, fazendo da paróquia. Mais de 1.200 pessoas que assistiam aos cultos por ele ministrados em Bagdá foram mortas, de acordo com o próprio líder. O número de cristãos no Iraque diminuiu de 1,5 milhões para 260 mil.

"Você provavelmente está pensando, 'Então você está me dizendo que deve haver guerra? Sim!", disse White ao jornal 'Independent', com sede em Londres.

White recebeu ordens do Rev. Justin Welby - o Arcebispo de Canterbury - para deixar Bagdá no final de 2014. Ele planeja voltar para a região, mas está promovendo uma autobiografia intitulada 'My Journey So Far' ('Minha Jornada Até Agora'), com o objetivo de aumentar a consciência sobre os esforços de alívio diante calamidade no Oriente Médio.

"Você está me perguntando como podemos lidar radicalmente com Estado Islâmico. A única resposta é: destruí-los radicalmente. Eu não acho que podemos fazê-lo, jogando bombas. Temos de trazer a mudança real. É uma coisa terrível de se dizer como sacerdote".

"Isso realmente dói. Eu tentei realmente. Eu farei qualquer coisa para salvar a vida e trazer tranqüilidade, mas aqui eu sou forçado pela morte e destruição a dizer que deve haver guerra", acrescentou.

O ex-pastor pentecostal tornou-se um vigário anglicano, conhecido por trabalhar com extremistas no Oriente Médio para trazer soluções pacíficas para os conflitos, mas atualmente ele está pessimista com relação ao Estado Islâmico, que supostamente teria uma recompensa por sua cabeça.

"Eu convidei os líderes do Estado Islâmico para um jantar. Sou bem confiante nisso. Eu pedi a algumas das piores já vistas para se assentarem e comer comigo", disse White.

"Os representantes do EI disseram: 'Você pode nos convidar para jantar, mas vou cortar sua cabeça fora' Então eu não convidá-los de novo!".

White, que foi diagnosticado com esclerose múltipla aos 33 anos, já foi sequestrado, mantido sob a mira de uma arma e mantido em cativeiro, por várias vezes, durante seu ministério. Ele disse sobre o EI: "Você não pode negociar com eles"

Outros cristãos notáveis ​​da região apelaram para uma derrota militar do Estado Islâmico. Bashar Warda, arcebispo caldeu disse ao '60 minutes', em março: "Às vezes você toma algumas medidas duras, medidas infelizes, para lidar com isso e tratar esse tipo de câncer".

O Vaticano, que tradicionalmente se opôs ao uso da força militar, falou recentemente, em favor de uma derrota militar do Estado Islâmico.

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