“O mundo está vivendo uma aceleração para o Apocalipse”, alerta especialista em profecias

Os sinais do fim, conforme profetizou Jesus em Mateus 24, estão cada vez mais evidentes, em especial, as guerras e rumores de guerras.

Depois da pandemia da Covid-19, o cenário mudou bastante também. Pestes, doenças e fome se espalharam pelo mundo. Terremotos e catástrofes naturais estão ocorrendo com mais frequência. 

Estes são apenas alguns sinais na Terra que apontam para as “dores de parto”. Além disso, há sinais no céu, através dos atuais eclipses. 

Com tudo isso, podemos dizer que chegou o Fim dos Tempos? O especialista em profecias Jeff Kinley, autor do livro “O Grande Final de Deus” e da próxima obra “O Fim do Mundo Segundo Jesus de Nazaré”, responde biblicamente. 

‘Precisamos ficar de olho em Israel’

“Em Mateus 24, Jesus listou uma série de sinais que precederão sua segunda vinda e, basicamente, refletem o livro do Apocalipse. Nesses sinais vemos guerras, rumores de guerras, fome, terremotos. E Jesus disse que todas essas coisas são apenas o começo das dores do parto”, explicou Kinley. 

O especialista em profecias disse acreditar que Cristo estava falando sobre o período da Tribulação no fim dos dias, ou seja, o que os cristãos acreditam ser o tempo do julgamento de Deus. 

“No que diz respeito ao que está acontecendo no mundo hoje, trata-se de uma aceleração para Apocalipse”, disse ao comparar o fim dos tempos com um jogo de beisebol ou futebol americano. 

Nós observamos o arremessador e ficamos de olho na bola: “Onde a bola está, profeticamente, é Israel. Então, se você quer saber o que está acontecendo no mundo profético, precisa ficar de olho em Israel”. 

‘Israel contra os terroristas’

Segundo o escritor, qualquer pessoa que olhe para Israel, neste momento, pode ver que a nação está travando uma grande batalha contra o Hamas, o Hezbollah e, ​​de forma mais ampla, contra o Irã. 

Kinley disse que focar nessa disputa e nessa região é essencial se os cristãos querem mesmo entender o que está acontecendo.

“Todos os olhos deveriam estar voltados para Israel, porque a Bíblia diz que Deus vai trazer a narrativa global, no fim dos tempos, de volta a Israel, de volta a Jerusalém. E todas as coisas que estão acontecendo foram profetizadas há milhares de anos”, disse. 

Kinley lembra que a Bíblia prevê que as nações vão invadir Israel nos últimos dias, e ponderou se o que está acontecendo agora é a “pré-temporada" para os eventos finais.

Sobre a profecia em Ezequiel 38 e 39, que descreve Israel sendo invadida por muitas nações, ele disse que Turquia e Rússia estão envolvidos e que alguns entendem que a Rússia é Magogue citada nas Escrituras. 

‘O caminho do fim está sendo preparado’

“Sabemos que a invasão vai acontecer nos últimos dias, quando Israel sentir-se seguro na terra. Obviamente, ela não está se sentindo segura agora, mas acho que essas peças do tabuleiro de xadrez estão sendo colocadas no lugar”, disse ao mencionar o posicionamento do Irã, Turquia, Iraque, Rússia e Síria, além dos grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah que estão preparando o caminho.

Com o caos no Oriente Médio e todas as guerras em curso, pode não parecer o momento em que Israel se sente seguro, conforme as profecias bíblicas, mas Kinley menciona a profecia sobre o Anticristo e o tempo da falsa paz que ainda virá. 

“Para que isso ocorra [Israel estar em paz] é necessário haver um Anticristo para assinar esse tratado, por isso acredito que isso está no futuro. O Anticristo será o ‘príncipe da paz’ dos últimos dias”, destacou.

Sabendo do que ainda vai acontecer, conforme a Bíblia, Kinley fala sobre como os cristãos estão se comportando: “Eu vejo um remanescente de cristãos que estão acordando para a verdade dos últimos dias, que olham ao redor e sabem que tem algo acontecendo”. 

“Esse é o momento mais emocionante da história da humanidade. Estarmos vivos neste tempo e testemunhar essas coisas valida a nossa fé e valida a Bíblia. Tudo isso se encaixa na narrativa profética de Deus. Isso me dá esperança, pois sei que Jesus pode voltar a qualquer momento”, resumiu.

“Isso também me traz um sentimento de propósito e de urgência. Sei o que devo fazer no que se refere ao Evangelho e ao corpo de Cristo, e posso ajudar as pessoas a conhecerem Jesus nesses últimos dias”, concluiu.