“O povo do mundo ainda clama: ‘Queremos Deus’”, diz Trump ao pedir mais liberdade religiosa

Ao final de 2020, Donald Trump fez um discurso em memória de São Thomas Becket, um mártir cristão britânico, que morreu defendendo a Igreja, há 850 anos.

Fonte: Guiame, com informações da Casa BrancaAtualizado: segunda-feira, 4 de janeiro de 2021 às 14:34
Ao final de 2020, Donald Trump discursou, fazendo menção ao mártir cristão britânico São Thomas Becket, que defendeu liberdade religiosa, há 850 anos. (Foto: AFP)
Ao final de 2020, Donald Trump discursou, fazendo menção ao mártir cristão britânico São Thomas Becket, que defendeu liberdade religiosa, há 850 anos. (Foto: AFP)

Na última semana de 2020, Donald Trump fez uma proclamação repleta de citações profundas sobre fé e liberdade, com o objetivo de reafirmar a missão da América de acabar com a perseguição religiosa em todo o mundo.

A proclamação foi emitida para marcar o 850º aniversário do martírio de São Thomas Becket, um padre e arcebispo britânico que foi morto por não negar sua fé e por defender a liberdade da Igreja em sua nação.

"A morte de Thomas Becket serve como um lembrete poderoso e atemporal para todos os americanos de que nossa libertação da perseguição religiosa não é um mero luxo ou acidente da história, mas sim um elemento essencial de nossa liberdade. É nosso tesouro e herança inestimáveis, comprado com o sangue dos mártires. "

Também em seu discurso, Trump lembrou que não há como uma sociedade prosperar sem fé e liberdade religiosa.

"Uma sociedade sem religião não pode prosperar. Uma nação sem fé não pode perdurar, porque a justiça, a bondade e a paz não podem prevalecer sem a graça de Deus", destacou.

Trump ressaltou que nenhuma autoridade governamental tem permissão para interferir nos valores e crenças religiosas de qualquer cidadão ou exigir que tais preceitos sejam violados.

"Como americanos, estávamos primeiro unidos por nossa crença de que 'rebelião aos tiranos é obediência a Deus' e que defender a liberdade é mais importante do que a própria vida. Se quisermos continuar a ser a terra dos livres, nenhum funcionário do governo, nenhum governador, nenhum burocrata, nenhum juiz e nenhum legislador deve ter permissão para decretar o que é ortodoxo em questões de religião ou exigir que os crentes religiosos violem suas consciências", afirmou.

"Nenhum direito é mais fundamental para uma sociedade pacífica, próspera e virtuosa do que o direito de seguir as próprias convicções religiosas. Como declarei na Praça Krasiński em Varsóvia, Polônia em 6 de julho de 2017, o povo da América e o povo do mundo ainda clama: 'Queremos Deus'", acrescentou.

Trump novamente fez menção ao mártir, que há 850 anos atrás morreu defendendo a liberdade religiosa, como um símbolo daqueles que sofrem a perseguição nos dias de hoje.

"Para honrar a memória de Thomas Becket, os crimes contra as pessoas de fé devem parar, os prisioneiros de consciência devem ser libertados, as leis que restringem a liberdade de religião e crença devem ser revogadas e os vulneráveis, os indefesos e os oprimidos devem ser protegidos”, disse.

“A tirania e o assassinato que chocou a consciência da Idade Média nunca deve acontecer novamente. Enquanto os Estados Unidos permanecerem, sempre defenderemos a liberdade religiosa", acrescentou.

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