O tribunal que liberou Barrabás continua em ação

O tribunal que liberou Barrabás continua em ação

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:05
“Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais. Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás! Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio.”  (Lc. 23.13,14; 18,19)
 
Jesus e BarrabásBarrabás tem o significado de filho do pai, Jesus se denomina FILHO DO PAI, Filho de Deus. Podemos entender Barrabás, filho do pai, direcionando para os relacionamentos horizontais, com os humanos, e Jesus, Filho de Deus, por outro lado, preconizando o relacionamento vertical plenamente interligado a Deus e o horizontal engajado na salvação dos humanos. 
 
Jesus e Barrabás estão no mesmo tribunal. Jesus era apresentado sem antecedentes, acusado de tumultuar a cidade com sua nova maneira de fazer o bem ao povo. Barrabás era réu condenado e conhecido dos tribunais, amotinador e homicida. 
 
Diante deste tribunal incompetente para oferecer salvação nos moldes divinos, Jesus o Filho de Deus, essencialmente Salvador, é condenado e Barrabás é absolvido. 
 
Esta função de Salvador torna-se marcante mesmo antes do episódio da Cruz. (Não me entendam mal, eu não disse que Barrabás foi para o céu, isso é função do tribunal divino, mas afirmo que Jesus morreu fisicamente em seu lugar). 
 
O resultado desse julgamento deixa claro que nem sempre autoridades religiosas, civis e a voz do povo agem corretamente em seus julgamentos. A influência contra Jesus e sua doutrina, que sempre teve seu foco apontado para as boas causas, pode vir de onde não se espera. 
 
Os religiosos da época, representados pelos sacerdotes, e as multidões não entenderam que Jesus era o Salvador e Filho de Deus e o consideram blasfemo. As autoridades, não achando em Jesus culpa que merecesse condenação, se omitiram de absolvê-lo e permitiram que o povo o linchasse. 
 
Esse clamor humano contra Jesus o leva à Cruz, todavia não impede que ele seja ressuscitado divinamente. A multidão e os envolvidos nesse julgamento não conheciam o Jesus Salvador que conduz pecadores arrependidos ao céu. 
 
Autoridades e outros foram ao tribunal para matarem a Jesus e defender o criminoso Barrabás. 
 
Parece que nada mudou em relação a esse tribunal de julgamento. Hoje, não matam mais o Salvador porque ele está em uma determinada condição espiritual, entretanto, a imoralidade é contemplada em detrimento da liberdade de expressão sobre os ideais e as doutrinas de Jesus que focam o bem e a moral. 
 
O tribunal que liberou Barrabás continua em ação condenando o bem e abonando o mal. A grande vantagem é que Jesus, o Filho de Deus, morreu pelos pecadores e ressuscitou para salvar os que nEle creem e o amam.
 
 
- Rev. Flavio Pereira De Alencar
 

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