Existem alguns pilares que servirão para sustentar sua casa e sua família em meio às tempestades. O pastor Joel Engel explicou a importância de cada um deles em culto transmitido nesta terça-feira (8).
“A Bíblia registra diversos momentos em que vieram pragas sobre a terra e parecia que tudo estava perdido. Mas quando a chuva não vem, quando a colheita não vinga, quando a alegria não brota, podemos encontrar uma saída lá no alto”, disse o pastor.
Por isso, em momentos de crise, Engel destaca que é preciso estabelecer três pilares, que têm origem no hebraico: teshuvá, tefilá e tsedacá, que significam arrependimento, oração e caridade.
A palavra teshuvá, em sua raiz hebraica, significa “voltar”. Quando alguém pratica a teshuvá, a pessoa se arrepende dos pecados e se volta para Deus.
Engel lembra que Abraão, o patriarca da fé, foi o primeiro homem da Bíblia a fazer a teshuvá; e passou esse pilar para a sua geração — primeiro com Isaque, depois com Jacó.
“O filho primogênito recebia não somente a herança, mas também o sacerdócio de sua família. O sacerdote, que era o chefe da família, era quem fazia a teshuvá e tinha o primeiro pilar ligado a Deus. A pessoa que faz a teshuvá não apresenta só pedidos em oração, ela verdadeiramente se conecta com Deus”, explica o pastor.
O pastor observa que Jacó passou por um processo até se tornar esse tipo de homem, até que uma noite, Deus apareceu a Jacó em sonho. “O primeiro pilar está ali: ele se volta para Deus no meio da crise. É isso que precisa acontecer com você”, lembra.
O segundo pilar é uma vida de oração, que em hebraico é chamada de “tefilá”. Engel lembra que é preciso entender que todos fomos criados com o “propósito de estar ligado a Deus”, e isso acontece por meio da oração.
“Quando o segundo degrau, que é a oração, é quebrado, a pessoa perde seu contato com o céu”, afirma.
Engel também faz um alerta sobre a diminuição das orações em tempos de pandemia, devido às restrições para conter a Covid-19.
“Quando diminuem as orações, aumenta a praga. As casas de oração estão sendo fechadas. Nós nunca fechamos e nunca diminuímos as nossas ministrações, porque sabemos que o dia que pararmos os nossos cultos, o mal cresce. Esse é um alerta e nós precisamos consertar isso”, destaca.
O terceiro pilar é a tsedacá, que em sua raiz judaica significa “justiça social”, ou seja, quando um décimo da renda é dedicada às pessoas necessitadas. “A pessoa que faz a tsedacá, apresenta uma oferta para Deus”, afirma Engel.
Para exemplificar, Engel volta a falar sobre a situação de Jacó. “Depois que Jacó fez um voto com Deus, Deus começou a prover a ele força física, alegria emocional e bênção material. Em 20 anos de trabalho, Jacó acumulou uma verdadeira fortuna, mas voltou para cumprir sua promessa e dar o dízimo a Deus”.
“A quantas pessoas Deus deu saúde, família e riquezas, e quantas delas voltaram para agradecer?”, questiona o pastor. “Quando a gente não se volta para Deus, o nosso mundo cai. Por isso, a teshuvá, a tefilá e a tsedacá são pilares para uma vida bem sucedida”.
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