Padrasto evangélico é preso por abusar de enteada

Padrasto evangélico é preso por abusar de enteada

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:15

A Polícia Civil de Curuçá, nordeste do Pará, conseguiu prender na última terça-feira (24), o evangélico Nelson Palheta dos Santos, 35 anos, acusado de abusar da própria enteada por nove anos consecutivos.

A descoberta do crime veio à tona quando a vítima, hoje uma adolescente de 15 anos, decidiu denunciar o padrasto à diretora da escola. Ela contou detalhes da violência sofrida à diretora, que por sua vez repassou a situação ao Conselho Tutelar, o qual encaminhou o caso para o delegado Renato Barata, titular da Depol.

Segundo informações repassadas pelo delegado à nossa reportagem, à adolescente decidiu pedir ajudar por não suportar mais os inúmeros abusos que vinha sofrendo, os quais começaram quando ela tinha apenas 6 anos de idade.

Ainda segundo a vítima, ela sofria ameaças do padrasto para não revelar o crime. Ele dizia que se a mesma contasse o segredo, ele mataria mãe e filha. Na maioria das vezes os abusos ocorriam quando a mãe da menor saía para fazer orações numa igreja evangélica. Nelson também se dizia evangélico e crente em Deus. A polícia também está investigando a suspeita de que ele estivesse envolvido com venda de drogas na comunidade de Nazaré do Tijoca, situada a 5 km de Curuçá, onde o acusado residia com a família.

Por volta das 19h de terça-feira os investigadores Túlio e Nonato, acompanhados do escrivão Antonio, foram até a comunidade e conseguiram prendê-lo. Na casa ainda foi apreendida uma espingarda calibre 32 que pertencia ao acusado. Ele foi encaminhado à Delegacia de Curuçá e autuado, no primeiro momento, por posse ilegal de arma. Enquanto isso, o delegado solicitou ao juiz da comarca, Procion Klautau Filho, o pedido de prisão preventiva pelo crime de estupro. Com base na denúncia, a preventiva foi expedida rapidamente e Nelson continua mantido na carceragem da delegacia, à disposição da Justiça. Ele negou o crime.

"Diabo"

O delegado ficou chocado com os detalhes repassados sobre os abusos e disse que para um homem que se dizia evangélico, Nelson mais parece um animal, um verdadeiro "diabo".

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