O pastor Ian Carrico, da Beulah Baptist Church em uma pequena comunidade do oeste de Kentucky, gosta de fazer evangelismo à moda antiga. Ele diz que isso inclui algumas caminhadas, bater nas casas e conversar com as pessoas.
A abordagem porta a porta é uma arma na caixa de ferramentas evangelística que muitos rejeitaram como ineficaz porque “não é tão rápida”, diz Carrico, mas ainda é eficaz.
Ele contou que na semana passada foi com o estrategista de evangelismo da Convenção Batista Kentucky, Kenny Ragers por uma estrada para evangelizar e tiveram “quatro vitórias por compartilhar o Evangelho”.
O pastor Carrico contou que essa experiência de gastar solas por almas fez com que encontrassem um ateu, um pagão, um universalista e uma jovem que aceitou a Cristo. “Todos eles vivendo na mesma estrada”, testemunhou.
"Pode ser a única vez que algumas que essas pessoas vão se envolver em uma conversa sobre o evangelho", disse Rager. "Três dos que encontramos - o ateu, o pagão e o universalista - todos viviam na mesma estrada e, provavelmente, nunca teriam ido à igreja. Mas fomos até eles e declaramos o Evangelho a eles. Eles foram gentis conosco."
A quarta conversa foi com uma jovem que, com lágrimas, recebeu a Cristo depois de aprender com eles que não precisava viver em sua tristeza.
Ele disse que nas três conversas anteriores as pessoas ouviram respeitosamente o que Carrico e Rager tinham a dizer e as sementes do evangelho foram plantadas.
"Você trabalha e trabalha - eu provavelmente não faço tudo o que devo fazer - e Deus permite que você colha frutos em certos momentos", disse Carrico. "É uma coisa incrível!"
Aprendendo e ensinando
Carrico conta que ele mesmo aprendeu sobre evangelismo porta a porta com um professor do Seminário Batista do Meio Oeste, em Kansas City. "Ele era um professor evangelista em chamas, ainda está em chamas, compartilhando Jesus com as pessoas", disse Carrico. "Evangelismo de rua, porta a porta, com um punhado de panfletos nas mãos."
O pastor disse que achou que o evangelismo porta a porta pode ser mais tranquilo para a pessoa que está sendo visitada porque ela está em “seu próprio território”.
Carrico disse que carrega o conceito de evangelismo porta a porta com ele no ministério. Ele mapeou uma área ao redor de sua pequena igreja e vai visitar os diáconos e outros membros da igreja. Depois, eles saem fazendo pequenos grupos em excursões nas proximidades. Alguns dias são melhores que outros para pessoas que respondem à nossa chega às suas portas.
"Geralmente ficamos na varanda da frente, compartilhamos nossa fé e falamos sobre Cristo", disse ele. "Acima de tudo, queremos ligá-las ao Senhor."
Ele disse que a igreja tem temporadas nas quais o alcance é mais intenso. "Isso diminui e flui [de acordo] com nossos horários", disse Carrico.
Ele não descarta outras formas de evangelismo, e até mesmo as encoraja, mas o método porta a porta é o que Carrico acha que funciona melhor para o seu ministério.
"Muitas pessoas têm ressentimentos sobre a igreja ou uma visão distorcida de Deus", disse ele. "Você vai alcançá-las através de algum tipo de mala direta que diz 'Venha para o nosso grande evento e tenha pipoca e pizza'? Não sei se isso vai funcionar", diz.
Experiências
Quando Carrico e Rager estavam andando, eles encontraram pessoas que aceitam receber. Eles pediram que elas compartilhassem suas histórias.
Carrico contou que ouviam e ficavam surpresos com as histórias. "O ateu falou de ressentimentos a respeito de Deus. Perguntamos a ele: 'E se Deus nos mandasse aqui hoje para você ouvir sobre Ele? Isso é uma possibilidade?' Ele disse: ‘Eu consideraria essa possibilidade’”.
O pastor disse acreditar “que o espírito de Deus vai trabalhar com ele. Nós não nos amedrontamos e não o pressionamos. Fomos capazes de compartilhar o Evangelho e sua Palavra diz que ela não retornará vazia."
Rager disse que o evangelismo de porta em porta não é o único caminho, mas apenas um deles.
"Igrejas também podem participar de reuniões de reavivamento, grupos de evangelistas, estar envolvidos em atividades comunitárias, há muitas maneiras", disse ele.
Ferramenta eficaz
Rager disse que o evangelismo porta a porta é algo que ainda está funcionando e não uma abordagem de anos atrás que não é mais eficaz.
"Não é isso que estamos vendo quando estamos batendo", disse ele. "Não é o que o irmão Todd Gray (o novo diretor executivo do KBC e ex-líder da equipe de evangelismo) está vendo quando está batendo na porta", disse Rager para confirmar que o evangelismo porta a porta é uma ferramenta eficaz.
Carrico disse que de porta em porta é "desafiador e na sua cara" e pode ser desconfortável para os que estão batendo ou para os do outro lado da porta.
Ele diz fica encorajado porque se lembra da cruz: “Senhor, você foi para a cruz e morreu pelos pecados. Se você puder fazer isso por mim, eu posso bater nas portas por você. Se eles fugirem, tudo bem".
Carrico disse que tenta colocar literatura nas mãos das pessoas, mesmo se a conversa esfriar. "Todd Gray nos ensinou que, se você tiver folhetos e colocá-los nas casas, será um bom passo."
Deus nos ordenou que falássemos sobre ele, observou Rager, além disso o evangelismo de porta em porta é bom para o orçamento.
"Você só precisa de uma rua e uma Bíblia", disse ele. "Eu acho que as pessoas anseiam por um toque pessoal."
"Nosso trabalho é ajudar pastores, associações e igrejas a fortalecer o evangelismo e desenvolver estratégias de evangelismo", disse Rager.
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