O pastor Israel Belo, em sua coluna no jornal Extra desta terça-feira, 22 de junho, defendeu o jogador Kaká após a reclamação do camisa 10 da Seleção brasileira sobre o comentário de Juca Kfouri, que criticou o atleta por manifestar sua fé em campo, o que seria, na opinião do jornalista esportivo, um merchandising na tentativa dos jogadores de enfiarem "suas crenças goela abaixo".
"A queixa de Kaká é legítima. Juca não separa o futebol de Kaká da sua religião, sobretudo por sua filiação à Igreja Renascer, a partir do lamentável episódio dos dólares levados na Bíblia para os Estados Unidos. Infelizmente, o casal Hernandez jamais pediu perdão publicamente por seu erro. Á época, Kaká respondeu que o ato deles era uma responsabilidade deles. Acontece que Kaká é grato a Hernandez pelo que fez por ele, quando era ainda um menino. A gratidão não termina por causa de um deslize do amigo", disse o pastor.
Israel finaliza o texto com uma comparação com o escritor português vencedor do prêmio Nobel, que, assim como Kfouri, foi um ateu confesso. "José Saramago sempre teve amplo espaço para seus ataques a Deus, promovendo com isto os seus livros, mas isto não era merchandising", declarou o pastor.
Postado por: Felipe Pinheiro
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