Pastor diz que Deus ainda fala por sonhos e visões, mas alerta: “A Bíblia vem primeiro”

David Bradshaw disse que é guiado por Deus através de sonhos para inspirar o avivamento na próxima geração.

Fonte: Guiame, com informações de Christian PostAtualizado: quinta-feira, 12 de agosto de 2021 às 13:38
David Bradshaw, fundador do grupo de avivamento cristão Awaken the Dawn. (Foto: Charisma House Publishing)
David Bradshaw, fundador do grupo de avivamento cristão Awaken the Dawn. (Foto: Charisma House Publishing)

Em seu livro “Desperte o amanhecer — uma aventura em hospedar a presença de Jesus e descobrir sua parte na história”, o pastor David Bradshaw revela que é guiado por Deus através de sonhos e visões proféticas. 

Ele acredita que Deus ainda fala com as pessoas por meio de sonhos e visões, neste tempo, e que ele mesmo é guiado dessa forma para espalhar o avivamento nos Estados Unidos. 

“Mas essa não é a fonte primária para orientar nossas vidas. Eu vejo [sonhos e visões] como uma fonte secundária. As Escrituras estão em primeiro lugar e depois dela vem o conselho sábio. Mas a Bíblia nos mostra que, na história da igreja, os sonhos e as visões fazem parte da obra de Deus para nós”, explicou em entrevista ao Christian Post.

Bradshaw é pastor da Awakening Community Church de Fredericksburg, Virginia e fundador do grupo de avivamento cristão Awaken the Dawn (Desperte o amanhecer). Além de escrever o livro, ele lidera o movimento de oração e adoração. 

“Jesus é a chave para a transformação”

Ao ser questionado sobre o motivo de criar o movimento Awaken the Dawn e escrever o livro, Bradshaw respondeu: “Senti que havia necessidade de fazer um novo convite para a próxima geração para assumir esse chamado e enraizá-lo na crença de que a presença pessoal de Jesus é a chave para a transformação”, disse. 

Para o autor, as pessoas estão caminhando em círculos na vida espiritual “como na roda de um hamster”, em suas atividades sistemáticas que não chegam a lugar algum na vida com Deus. “Isso tem sido muito comum no cristianismo americano”, apontou.

“Há muita atividade religiosa e pouca interação direta com Deus, não só individualmente, mas isso acontece nos grupos e nas igrejas enquanto organizações”, continuou. 

“Acho que na América fomos abençoados com muitos recursos, e porque temos tantos recursos, formamos grandes organizações e grandes infraestruturas, e acabamos por acreditar nelas e não em Jesus como principal foco. Deveríamos caminhar intimamente com Cristo enquanto comunidade”, explicou.

“Essa é a cultura do livro de Atos e acho que o Senhor está desejando restaurá-la e realmente nos convidar a voltar a ela”, enfatizou. 

Saindo do “roda do hamster”

Segundo o pastor, a "roda do hamster" reflete o próprio esforço humano e não produz mudanças reais e duradouras. O escritor atribui o crescimento do evento à descrença de seu próprio coração. No início, ele não acreditou que poderia dar certo, mas “Deus realmente apareceu”. 

“Fazer esse evento foi um grande desafio. Trabalhamos duro organizando tudo, mas acho que o principal desafio é permanecer naquele lugar de fé, olhando para as aparentes impossibilidades e encorajando as pessoas a seguirem Deus”, lembrou.

O movimento continuou a acontecer durante a pandemia justamente por conta do perfil inicial: montar tendas. “Por acaso, as tendas ficam ao ar livre e a maioria dos encontros são médios ou pequenos. Isso facilitou no contexto da pandemia. Nosso movimento foi capaz de continuar funcionando dessa forma”, compartilhou.

“Em segundo lugar, buscamos algumas opções online. Na verdade, tivemos uma iniciativa de oração 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio do Zoom, de grupos de todo o país”, contou.

Sobre o movimento Awaken the Dawn

Em outubro de 2017, pela primeira vez, dezenas de milhares de pessoas se reuniram no National Mall em Washington, para participar do grande evento de louvor e adoração, que durou 24 horas e aconteceu durante um fim de semana.

O encontro contou com a apresentação de grupos de louvor de todos os Estados Unidos, reunindo 58 tendas montadas na capital do país. A essência do movimento é inspirar as pessoas de toda a nação a adorar a Deus 24 horas por dia, 7 dias da semana.

“Jesus está liderando um movimento de grande despertar, que nos próximos dias, meses e anos encherá estádios, impactará encontros, alcançará nações e criará um ambiente para milagres”, concluiu Bradshaw.

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