Há três anos, o pastor Todd Fletcher viu o batistério seco da Igreja Batista de Beulah e entendeu que era hora de uma mudança. Ao assumir o pastorado da igreja, ele percebeu que podia fazer a diferença em uma cidade de apenas 20 mil habitantes na Geórgia (EUA).
“Fazia quatro anos e meio desde que a igreja registrou um batismo”, disse Fletcher à Baptist Press. “Naquele primeiro ano eu não sabia por onde começar.”
Antes de voltar a encher o batistério de água, o pastor resolveu transformá-lo em uma espécie de quarto de oração. “Entrei no templo e dei uma volta, apenas buscando a vontade do Senhor. Fui até o batistério, me ajoelhei e orei. Foi na primeira segunda-feira depois que fui chamado para assumir o pastorado”, lembra Fletcher.
As orações foram o combustível necessário para o pastor incendiar sua equipe. Ele passou a investir em um treinamento de evangelismo nas noites de domingo e incentivar os membros da igreja a compartilharem sua fé.
Como resultado, 55 pessoas foram batizadas na igreja nos últimos três anos. “Três anos atrás, fiz deste batistério meu quarto de oração e pedi a Deus que nos permitisse enchê-lo pela primeira vez, em mais de 4 anos e meio. Até hoje, Ele nos permitiu ver 55 passarem por essas águas. Isso é algo que só Ele pode fazer. Somente a Deus seja a glória!”, celebrou o pastor no Twitter no último domingo (24).
A Igreja Batista de Beulah tinha uma média de 25 pessoas frequentando seus cultos há três anos; esse número subiu para 100. É o primeiro pastorado de Fletcher, que se recusa a tomar qualquer crédito pelo crescimento da igreja.
“Eu não fiz isso sozinho”, ele destaca. “Não é sobre mim ou minha pregação 'maravilhosa'. Meu objetivo ao assumir o pastorado era que, se fôssemos ver uma mudança, isso viria da compreensão do que Cristo fez por nós”.
Culto na Igreja Batista de Beulah, no estado americano da Geórgia. (Foto: Beulah Baptist Church)
Vivendo a vontade de Deus
Antes de se mudar para o condado de Polk e assumir a Beulah, Fletcher serviu como pastor de missões e discipulado na Igreja Batista Templo na Carolina do Sul, a cerca de uma hora de distância. Mais de três vezes o tamanho da Beulah atualmente, aquela igreja era o lar de sua esposa e dois filhos adolescentes.
“Na época, não tínhamos vontade de partir, mas Deus quase escreveu isso no céu”, ele brinca.
A família Fletcher se reuniu na sala de estar de joelhos, ao redor da poltrona, para orar a respeito. Foi uma discussão difícil sobre seguir a vontade de Deus versus seus próprios desejos.
As salvações não foram consequência das pregações de Fletcher e da hora do apelo. Elas aconteciam na porta da igreja e após conversas casuais.
“É um incentivo quando você vê algo assim”, ele afirma. “Eu fiz muitas coisas na igreja. Mas ver esse [movimento] quebranta você. Chega a constranger. Essas conversas me lembram que este é o poder de Deus em ação.”
O antigo batistério seco passou a estar encharcado continuamente. “Equipe os santos e deixe-os cumprir o ide. Então veja Deus se manifestar”, aconselha o pastor.
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