Pastor Mike Harland critica a adoração como busca pela perfeita execução musical

Pastor Mike Harland critica a adoração como busca pela perfeita execução musical

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:13

É muito fácil para música tornar-se o ponto principal durante a adoração na Igreja, disse um Batista do Sul.

Mas o diretor da Adoração LifeWay, Mike Harland, disse a pastores que não deviam se preocupar com as melhores banda, tecnologia avançada, novas datas de copyright ou modelos mais novos. Mas o que realmente importa, é revelar a pessoa de Jesus Cristo e dá-Lo o louvor merecido.

"Não queremos nos juntar para tentar impressionar multidões com nossa tecnologia, nossa inovação ou criatividade, mas sim adorar apaixonadamente o Deus que salva," disse ele, semana passada em uma conferência de um dia sobre "Igrejas Pequenas Transformacionais."

Harland citou uma pesquisa de um livro recentemente lançado Igreja Transformacional (Transformational Church), o qual é baseado numa enquete de mais de 7.000 Igrejas protestantes e entrevistas com mais de 250 pastores de Igreja.

O livro, escrito por Ed Stetzer e Thom S. Rainer da LifeWay, identificou os princípios da Igreja transformacional e entres eles estava a adoração que ativamente envolve Jesus.

"Deus não nos pediu para fazer música ou executar cultos de adoração para o gozo do povo," Harland disse. "Deus nos pediu para envolver as pessoas na experiência de expressar sua adoração e louvor a Ele."

Depois de observar muitas Igrejas, Harland descobriu que a Igreja parou de cantar.

Enquanto a congregação é deixada na escuridão sob luzes fracas, luzes do palco colocam o foco no líder talentoso de adoração - ou artista de adoração como Harland o chama - quem tem monitores de orelha e canta músicas numa tonalidade que melhor lhe satisfaz.

O líder de adoração não pode ouvir a congregação ou ver a congregação e "eles nem sabem que a congregação não está nem cantando."

O diretor da LifeWay, que também é pastor associado de música em Carrollton, Texas, realçou aos pastores que "adorar começa onde as pessoas estão, não aonde você quer que elas estejam."

"Igrejas Transformacionais ativamente envolvem pessoas no louvor e são lideradas por líderes de adoração que valoram participação acima de desempenho," disse ele citando o livro novo.

Harland lembrou os líderes de adoração e pastores que Deus lhes deu um chamado espiritual e não um chamado musical.

"Se a excelência musical pudesse realizar objetivos espirituais, então o Coro do Sacrário Mórmon seria um dos coros espirituais mais poderosos no mundo," observou ele. "É mais do que execução musical."

Enquanto o debate sobre a relevância contra a reverência ou preferências de música, Igrejas Transformais acham uma maneira de manterem-se acima da rixa, adicionou ele.

"A única solução para esse problema é tirar o diálogo musical e incluí-lo nos objetivos espirituais que só podem ser conseguidos através de meios espirituais," declarou.

Crentes louvam, ele explicou, para contar a história de Jesus. "Não é suficiente apenas colocar a palavra adoração nas bocas das pessoas de Deus. Temos que contar a história sobre quem Jesus é," Harland sublinhou.

Alguns anos atrás, um pastor de uma Igreja tinha contactado Harland para pedir-lhe ajuda devido à adoração de sua Igreja ter esfriado. Como solução, o pastor quis começar um serviço contemporâneo de adoração.

Mas quando Harland visitou a Igreja, ele descobriu que o estilo de música não era o problema. E sim que as pessoas na Igreja não estavam respondendo.

Ele disse ao pastor, "Se sua adoração esfriou, não é porque você seleciou o estilo de música errada ou você cometeu uma gafe tecnológica. Se adoração é uma resposta à revelação de Deus e se as suas pessoas não O adoram então eles não vêem quem Ele é."

O pastor logo compreendeu que estava pregando à congregação sobre como ser melhores mordomos, melhores pais, melhores cidadãos e etc, mas ele nunca lhes falou sobre quem Jesus é.

"O que Igrejas de transformacionais fazem?" Harland perguntou a pastores na conferência. "Eles não têm uma banda de rock, eles não têm um projetor e também não têm um máquina de fumaça. Eles mostram às pessoas quem Jesus é e então dão as pessoas a oportunidade de responder a Ele em veneração e adoração. "

A conferência na terça-feira foi uma edição estendida de "The Exchange," o qual é uma transmissão online mensal apresentada por Stetzer.

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