Pastora é assassinada 'a sangue frio', em frente à própria casa nos EUA

Latrina Ashburne (41) trabalhava como professora auxiliar na Escola Elementar Francis Scott e como pastora associada da igreja 'Kingdom Restoration Center'. Ela foi baleada quando saía de sua casa e o autor dos disparos ainda não foi localizado.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 1 de junho de 2016 às 12:06

O crime aconteceu, na rua em frente à casa da pastora, em Noth Baltimore / EUA (Imagem: ABC2 News)

Uma pastora foi assassinada a tiros, fora de sua casa, em North Baltimore (EUA), na última manhã sexta-feira (27), e seu assassinato deixou amigos, familiares e investigadores se perguntando qual motivo teria sido a motivação do crime.

Aos 41 anos anos de idade, Latrina Ashburne, que também trabalhava como professora auxiliar na Escola Elementar Francis Scott era uma pastora associada da igreja 'Kingdom Restoration Center'. A líder cristã foi atacada e baleada quando saía de sua casa por volta das 7h30 da manhã, da última sexta-feira.

A polícia diz que o atirador se aproximou de Ashburne quando ela estava entrando em seu carro na Avenida Rosalind, bairro de Cylburn. Quando Ashburne tentou fugir do atirador, ele atirou contra ela. A pastora chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.

Ainda não se sabe quem é o atirador e por que o autor dos disparos decidiu tirar a vida da pastora, mas o caso surge em um contexto no qual a cidade tem visto um aumento preocupante da violência.

A emissora local 'WBALTV' relatou que o porta-voz da polícia de Baltimore T.J. Smith disse durante uma conferência de imprensa que Ashburne foi assassinada "a sangue frio".

"Não temos um motivo claro neste caso. Não sabemos por que isso acontece e isso é absolutamente preocupante para nós", disse Smith, segundo o jornal 'Baltimore Sun'.

"Esta [pastora Latrina] é a mulher que você iria querer como sua vizinha, a mulher que você gostaria de ter na sua comunidade", acrescentou Smith. "E algumas armas covardes atiraram contra ela às 7:30 da manhã".

O Rev. Christian Hall, pastor sênior da 'Kingdom Restoration Center', que também é tio de Ashburn, disse ao 'Baltimore Sun' que Ashburne começou a pregar o Evangelho, quando ela ainda era uma adolescente.

"Ela começou como uma ministra jovem e simplesmente apaixonada pelo ministério", explicou Hall. "Ela não era apenas um senhora, mas também a coordenadora da juventude do nosso ministério. Ela adorava ajudar os jovens".

A igreja 'Kingdom Restoration Center' tem seu templo localizado na rodovia York, junto a uma série de outras comunidades cristãs. De acordo com uma afiliada local da CBS, houve um senso coletivo de dor entre as comunidades vizinhas, durante os cultos deste domingo.

"É difícil, porque alguém simplesmente tira uma vida, e alguém na comunidade, uma cidadã íntegra, cumpridora da lei na comunidade, nós simplesmente não entendo por quê". disse Hall à afiliada da CBS. "Neste momento, eu tenho que deixar para trás a dor, eu tenho que deixar para trás a amargura porque neste momento o importante é encontrar a pessoa [atirador], ver a justiça agir e seguir em frente com nossas vidas".

A polícia divulgou um vídeo vigilância com as imagens do homem que eles acreditam ser o assassino de Ashburne, no momento em que ele fugiu do local do tiroteio.

"Ele parece ser manco ou pelo menos move os pés de uma maneira peculiar. Se você conhece alguém que anda assim, já poderia ser o nosso suspeito", disse Smith Fox Baltimore.

Enquanto centenas de manifestantes tomaram as ruas de Baltimore no ano passado para protestar contra a morte de Freddy Gray, que morreu enquanto ele estava sob a custódia de agentes da polícia de Baltimore, o pastor Hall pergunta por que não há indignação pública quando uma cidadã cumpridora da lei é morta a tiros na rua.

"Eu fui um dos pastores que marcharam nos protestos. Onde estão as marchas agora? Onde estão os pastores? Onde estão os líderes da comunidade?", questionou Hall. "Ela era alguém que fazia parte da nossa comunidade de fé e não temos quaisquer manifestantes. Ela não tem uma ficha criminal. Ela era uma cidadã íntegra. Então, isso dói muito".

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