Quando criança lembro que nas tardes de domingo minha mãe costumava assistir os programas de auditório do Silvio santos. Na ocasião, o famoso apresentador brincava com o seu público na expectativa de aumentar a audiência.
Infelizmente nos dias de hoje, percebemos em boa parte das nossas igrejas um número significativo de pastores que em vez de pregar a santa Palavra de Deus, transformaram-se em exímios animadores de auditório. Para prender a atenção do seu público, contam piadas, pulam, fazem caretas, caras e bocas e muito mais, isto sem falar nos jargões que sem dó e piedade são vomitados em nossos ouvidos.
Há pouco ouvi uma mensagem completamente bisonha. Usando um “polido” “evangeliquês”, um famoso pregador não falava “lé com cré”, antes pelo contrário, o pastor em questão abusava das expressões simplistas e típicas de alguém despreparado.
“- Fique de pé, meu irmão, e dê um grito bem alto para que o inferno estremeça.
“-Dê uma grande salva de palmas a Deus e zombe do diabo.
-“Amém ou não amém?
- Somos "cabeça" e não cauda.
- Decrete, determine.
Pois é, se não bastasse isso multiplica-se a olhos vistos o número de pastores que fizeram do púlpito um lugar de piadas. Lamentavelmente existem pastores que estão mais para humoristas que pregadores do evangelho.
Para estes gostaria de dar uma dica:
Prezados pastores, vocês não foram chamados para fazer piadas no púlpito e sim anunciar as Boas Novas de salvação Eterna.
Concordo com os puritanos que diziam que o púlpito é lugar sério e não um palco de teatro.
Do jeito que coisa anda, Silvio Santos que se cuide, porque caso contrário, poderá perder o emprego.
Soli Deo Gloria,
- Renato Vargens