Em meio à polêmica envolvendo religião e campanha eleitoral, o presidenciável José Serra (PSDB) pode ganhar apoio da classe de pastores ligados ao Manifesto pela Família. Presidente do movimento, o pastor Pedro Rodrigues, da Igreja Batista de Monte Verde, no Ibura, Recife, encontrava-se, ontem, no QG tucano em Pernambuco, e considerou a possibilidade de declarar o voto no presidenciável. Acompanhado de outros pastores, Pedro contabilizou cerca de mil religiosos como ele engajados na mesma mobilização, além dos fiéis. Em sua visão, a tendência, neste segundo turno, com base na experiência que tem junto aos evangélicos, é de que "a grande maioria vote em Serra. Em segundo, vem os que votam em branco e, por último, em Dilma (Rousseff/PT), nessa ordem", grifou.
Pastor Pedro enfatizou que, no primeiro turno, a Igreja não indicou voto em ninguém. "Fez campanha contra Dilma e o PT. Nós não temos candidatos", afirmou. A antipatia pela petista tem raiz em "coisas cabeludas", segundo ele, defendidas pelo PT. O PT quis aprovar na surdina um Projeto de Lei que tornasse criminoso quem tivesse opinião contrária ao homossexualismo. Não é só o preconceito, o PL 122 é, além disso, contrário ao que diz a Bíblia, que seria incluída como um texto criminoso e homofóbico, nesse caso", explicou.
Estendeu ainda as queixas ao Plano Nacional de Desenvolvimento Humano (PNDH3). "Esse é horrível, descriminaliza o aborto. Quando Lula assinou, liberou os ministros a favor desse plano, como facilitar o aborto e disponibilizar aparelhos para fazer cirurgias de mudança de sexo", pontuou, lembrando que o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, representando Dil-ma no Congresso, afirmara que o PNDH3 é o plano de governo de Dilma.
Por Renata Bezerra de Melo
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