Pesquisa: Cristãos ou não, maioria dos americanos acreditam que o mundo foi criado

A surpresa é que muitas pessoas que não se identificam adeptos de qualquer religião e este grupo também concorda que há a influência de um criador sobre a humanidade e o universo onde vivemos.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Head LinesAtualizado: quinta-feira, 8 de outubro de 2015 às 19:17

"Você não precisa ser cristão ou se identificar com qualquer outra religião para ver a mão de um criador sobre a vida e a moral humana", é que o que sugere uma nova pesquisa feita pelo instituto 'LifeWay Research'.
 
A conclusão geral do Instituto é de que após sua pesquisa é de que a maioria dos norte-americanos acreditam que existe um criador que fez o universo e define a moralidade humana. Segundo os responsáveis pela pesquisa, o resultado não foi surpreendente. Afinal, 3 em cada 4 adultos norte-americanos se identificam com uma denominação religiosa.
 
A surpresa é que muitas pessoas que não se identificam adeptos de qualquer religião e este grupo também concorda que há a influência de um criador sobre a humanidade e o universo onde vivemos.
 
A pesquisa que entrevistou cerca de mil adultos norte-americanos descobriu que a maioria destes - 72% do total e 46% dos 'sem-religião' - concorda que: "Uma vez que o universo é organizado, existe um criador que o projetou". Este ponto de vista é mais fortemente adotado pelos evangélicos e por adultos mais velhos.
 
A maioria dos norte-americanos - 79% do total, e 43% dos que não se declaram religiosos - diz que concorda que "o fato de que nós existirmos significa que alguém nos criou".
 
A pesquisa foi realizada por telefone, de 26 de setembro a 5 de outubro de 2014. A margem de erro é de mais ou menos 3,5 pontos percentuais para as conclusões gerais.


Padrões Morais 
Quando as pessoas foram questionadas sobre como foram estabelecidas as ideias de certo e errado, os números deslizaram um pouco: 66% do total, e 33% dos 'sem-religião' concordam que "Uma vez que as pessoas têm moral, há um criador que definiu a moralidade".
 
"O argumento moral tem menos peso aqui, talvez por causa de nossos pontos de vista de mudança sobre o que é e não é moral", disse Ed Stetzer, diretor executivo do Instituo LifeWay Research, baseado em Nashville.
 
No entanto, em geral, o caso de um criador aparece forte: "As pessoas de fé sempre pensaram que havia indícios do divino ao nosso redor, pensando que 'todos os corações têm um buraco do tamanho de Deus dentro deles".

Stetzer ainda destacou que a 'boa notícia' é que "as pessoas não-religiosas que acreditam em um criador constituem um percentual surpreendentemente alto. Isso aponta para a possibilidade de vários outros debates - sendo que antes se imaginava que somente os cristãos teriam esses tipos de conversas - dizendo às pessoas sobre a mão do Criador que elas identificam na criação".
 
Segundo o diretor do Instituto este fato pode ser uma abertura para a evangelização e esta precisa ser aproveitada.

"Cristãos amam a evangelização, enquanto alguém mais os está acompanhando. Assim, a abertura está lá. A questão é se a conversa será iniciada", lembrou.

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