Na última quinta-feira, 09/10, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Raymundo Damasceno Assis esclareceu que não defendeu o casamento gay em discurso feito um dia antes, no Vaticano.
Em seu discurso, o cardeal citou a importância de que a igreja ampare "situações familiares difíceis". Porém ao se pronunciar posteriormente à Radio Vaticano, ele lembrou que a união homoafetiva não foi especificada por ele.
"Esse tema da homossexualidade eu não tratei na minha introdução. É claro que [a igreja] não faz discriminação de pessoas. Nós sabemos que em muitos países, inclusive no nosso Brasil, o STF [Supremo Tribunal Federal] reconheceu essas uniões como estáveis, onde as pessoas gozam dos direitos que lhe são garantidos, mas a igreja não equipara esse tipo de união ao matrimônio como a igreja entende", disse.
Dom Raymundo também lembrou que a prática do homossexualismo ou até mesmo a união homoafetiva não é estimulada, mas sim respeitada pela igreja católica.
"A igreja não promove, não estimula e muito menos aprova essa união dessas pessoas, mas respeita suas opções", afirmou.
Com informações do IHU
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