Alyssa, minha filhinha de apenas quatro anos, acabou de me procurar para apresentar sua primeira crise existencial:
- "Papai, eu vou ficar velhinha e depois morrer? Eu não quero morrer".
- "Não temos que nos preocupar com isso filha, aquele que nos criou cuidará de nós. Ele é o nosso Deus e Pai. Mas, por que você está preocupada com isso?"
- "Por causa do Muffet".
Muffet é o nosso amável cão labrador, que viveu 13 anos conosco e morreu no ano passado. Acabei de descobrir que sua morte mexeu com a alma da Alyssa.
Se ela puxou o pai, a morte desempenhará papel central na sua vida. O que a levará a buscar, com todo o seu ser, resposta para a maior certeza e maior terror do espírito humano: o tombo no não ser; ou uma vida de miséria após a partida desse mundo.
Farei o que estiver ao meu alcance para que ela encontre a resposta que um dia encontrei. Foi o apóstolo Paulo quem disse em II Co 5:2: "Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna nos céus".
Para nós, cristãos, é um enigma alguém conseguir falar em felicidade sem ter a esperança da vida eterna. Espero deixar como herança para a Alyssa a fé no infinito amor de Deus, que hoje é o fundamento tanto da minha paz quanto da minha sanidade mental.
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