Na quarta-feira, 16 de outubro, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou um projeto de lei que permite e retirada de pessoas que violem as crenças de dentro da igreja e que também desobriga igrejas a celebrarem casamentos gays.
O objetivo é evitar que decisões judiciais obriguem a celebração de uniões entre homossexuais, além de permitir a retirada de manifestantes que fizerem protestos dentro de templos, como duas garotas que chegaram a ser presas no mês passado por se beijarem durante culto comandado por Feliciano.
"Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, pelos fundamentos anteriormente expostos, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação", diz o deputado Washington Reis (PMDB-RJ), autor do projeto.
Jair Bolsonaro (PP-RJ) defende o PL por acreditar que as regras de funcionamento de uma igreja devem ser definidas por quem concorda com suas doutrinas. "Do contrário pode-se entender como verdadeira imposição de valores que não são próprios das igrejas, sendo que, aqueles que não concordarem com seus preceitos, basta eximir-se voluntariamente da participação em seus cultos".
com informações do estadao.com.br