Protestos contra Marco Feliciano impedem reunião na Câmara dos Deputados

Protestos contra Marco Feliciano impedem reunião na Câmara

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:08

 

felicianoA reunião que elegeria o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos foi cancelada e adiada para quinta-feira, 7 de março.
 
O motivo do cancelamento foram os protestos e discursos contra a indicação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
 
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou a forma como os militantes impediram a eleição. “Os parlamentares que forem contrários podem se ausentar ou votar contra, mas não realizar o que foi realizado. A democracia exige ordem. É uma indicação que tem que ser respeitada. Assim, nós faremos amanhã [quinta], às 9h, reunião para eleger o presidente da comissão.”
 
André Moura (SE), líder do PSC, relata que a candidatura de Feliciano não será retirada.  “Está mantida a candidatura do deputado Marco Feliciano. É uma decisão da bancada, do partido. Ele é de nossa inteira confiança. Ele está sendo julgado de forma antecipada. O fato de ele defender determinadas bandeiras não significa que ele, como presidente da comissão, vá trabalhar de forma tendenciosa”, afirma.
 
Integrantes da comissão contrários à indicação do pastor discursaram para tentar convencer o PSC a escolher outro nome para o comando do colegiado.
 
protesto
 
“Essa comissão trata de questões sobre direitos inalienáveis. Luta contra o preconceito, contra o racismo. A comissão precisa ter alguém que represente esses valores. A manutenção do nome do deputado Feliciano é uma radicalização inaceitável”, disse Ivan Valente, líder do PSOL.
 
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) se diz contra o pastor e faz até estratégia para que sua eleição não seja legitimada.
 
"Sou radicalmente contra, não voto nele, fiz a articulação com os deputados pra que a gente esvaziasse a comissão pra ele não ter maioria, pra não legitimar a eleição dele. E minha questão não é pessoal. É política. Não é pelo fato dele ser pastor. Se ele fosse um pastor identificado com a luta das minorias, eu não faria oposição. O problema não está no cristianismo, nem dele ser pastor. Mas no fato dele ser racista, homofóbico e contrário aos direitos das minorias", diz ele.
 
 
com informações do G1
 

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