Nesta terça-feira, Everaldo Pereira, vice-presidente nacional do PSC, afirmou que o partido mantém o apoio a Marco Feliciano no comando da Comissão de Direitos Humanos.
Em reunião da Executiva e da bancada do PSC na Câmara, na tarde desta terça, o dirigente da sigla pede respeito à decisão.
"Quero pedir respeitosamente que as lideranças de partidos da Casa respeitem a indicação do PSC. Informamos aos senhores que o PSC não abre mão da indicação feita. O deputado Marco Feliciano foi eleito pela maioria dos membros da comissão. Se tivesse sido condenado pelo Supremo nem teria sido indicado", afirmou.
"Feliciano é um deputado ficha limpa, tendo então todas as prerrogativas de estar na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias", completou Pereira.
Marco Feliciano não se manifestou ao ser abordado por jornalistas antes da reunião e nem depois.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara, havia cobrado uma solução do PSC, já que considerava a situação insustentável. Hoje pela manhã, André Moura (SE), líder do PSC, já havia dito que não iria admitir que o partido fosse forçado a destituir o pastor do cargo.
"Foi escolha do PSC indicá-lo para a presidência da comissão. E nós do PSC entendemos que o pastor Marco Feliciano não é racista ou homofóbico. Pode ter havido declarações impertinentes, mas o deputado Marco Feliciano não é racista ou homofóbico", afirmou o presidente do PSC.
Ao pedir respeito dos líderes dos partidos da Casa, o vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira, também pediu que eles peçam a seus militantes que protestem de maneira respeitosa.
com informações do G1