Psicóloga cristã afirma que empoderamento feminino “causa solidão nas mulheres”

Ana Flávia Galante ressalta que biblicamente a mulher depende do homem e não pode ser autossuficiente em tudo.

Fonte: Guiame, com informações da Rede SuperAtualizado: quinta-feira, 5 de abril de 2018 às 16:22

A psicóloga cristã Ana Flávia Galante alertou sobre os riscos do chamado empoderamento feminino, assunto tão discutido hoje por grupos militantes. Ela afirma isto pode prejudicar não apenas relacionamentos, mas também a sociedade como um todo.

“Nós estamos vivendo um tempo onde precisamos entender o poder e empoderamento vem de poder. E que poder é esse? É o poder de disputa de força ou é da possibilidade? Se a gente estiver falando de empoderamento feminino, sobre as possibilidades da mulher, ótimo. Excelente”, inicia a psicóloga.

“Mas, quando a gente entra no campo do poder de força, nós estamos falando de disputa, de uma competição onde um ganha e o outro perde. Então entendo que esse patrulhamento tem a ver com o clima de disputa. Se um lado começa a ganhar mais força, o outro corre riscos”, colocou.

“O homem e a mulher traz historicamente essa disputa de forças que não precisaria assistir.

Há poucos anos o patriarcalismo era muito forte e a mulher ficava dentro de casa, precisando do aval do marido para fazer qualquer coisa. Então essa disputa pende para o lado do homem. O poder estava do lado do homem e aí vem todo o movimento feminista para trazer esse pêndulo para o outro lado”, ressalta.

“E trouxe, só que o eixo é o mesmo. Ele só inverteu. Agora quais são os riscos? Onde está o homem? Onde o homem está sendo colocado quando é trazido o empoderamento da mulher? Então, dessa maneira eu não vejo uma parceria. É uma luta onde a mulher não precisa lutar”, salienta.

“É importante a gente fazer uma diferença aqui dos direitos iguais entre o homem e a mulher. Eu vejo como equidade da justiça. Existem situações que são injustas para mulher, por exemplo, o homem que trabalha em determinada função na empresa e uma mulher que nessa mesma empresa e função recebe menos”, exemplifica.

“Isso existe ainda hoje. Não é equidade a uma igualdade de função, porém o retorno financeiro é diferente. Isso é uma coisa que a gente precisa se posicionar. Mas, isso não quer dizer que seja por meio do empoderamento da mulher, dando poder a ela e diminuindo o poder do homem, que a gente vai resolver essa história”, explica.

“Precisamos buscar o eixo que é fundamental. Se você percebe que você está em um eixo de competição, pode ter certeza que nesse relacionamento você vai ser responsável pela derrota do outro. É assim que a parceria funciona, se um está em um momento mais difícil, o outro vai sustentar. Isso é parceria, é dar o braço a caminhar junto.

"E quando a gente está falando de empoderamento feminino, ao meu ver, e isso não tem apenas eu, mas tem várias pessoas estudando sobre isso e buscando entender, que nós estamos construindo a solidão das mulheres perante todo esse sentimento que é gerado. Porque como eu estou podendo tanto eu posso praticamente tudo. Então posso trabalhar, cuidar da minha casa, cuidar do meu filho. Eu posso até mesmo satisfazer as minhas carências e não preciso do homem”, finalizou.

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