"Que o mundo diga que Jesus não foi feliz morrendo naquela cruz", diz Juliano Son

"Que o mundo diga que Jesus não foi feliz morrendo na cruz"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:11

No último sábado, 18 de agosto, a Igreja Bola de Neve – sede, em São Paulo, recebeu as bandas Adoração Vertical e Livres com a casa cheia.

Após o momento de louvores com Adoração Vertical, o Livres cantou algumas canções como ‘Quando o mundo cai ao meu redor’, ‘O ladrão em mim’ e ‘Ele me ama’.

Juliano Son, líder do Livres, pregou visando responder um questionamento feito por milhares de pessoas: Se Deus existe, por que permite que haja dor e sofrimento no mundo?

O primeiro ponto citado por ele é que Deus não é o culpado por toda a dor e que foi a rebelião do homem que inseriu o mal na história. “Ele permitiu que o mal fosse possível porque Ele sabia que amar era dar escolhas, dar liberdade. Ele nos deu o poder de escolher amá-Lo ou não.”

“O mal não foi criado, o mal é o resultado de não escolher a Deus, é a ausência do bem”, explicou Son.

Na mensagem, o ministro enfatizou que o objetivo de Deus com a criação era se relacionar, amar e ser amado, mas deixou que fosse livre.

Dizer que o bem é o oposto do mal é dizer que existe semelhança, mas o mal não tem o mesmo valor e a mesma glória que o bem tem (...) Assim como satanás não é o oposto de Deus. Eles não brigam em igualdade porque satanás depende da misericórdia de Deus. Deus não tem oposto”, exclamou.

Outra exposição que Juliano fez sobre a dor foi que ela não é totalmente ruim. Ele compartilhou o fato de que médicos e cientistas chegaram à conclusão que o melhor sistema de defesa do corpo humano é a dor e se não sentíssemos dores, nosso corpo correria grande risco. A lepra é uma doença que comprova isso porque ela atua como um anestésico incapacitando a pessoa de sentir dor.

“Quando Jesus curou os leprosos, o que Ele fez foi devolver a capacidade de sentir dor porque a dor é um instrumento que mostra com muita clareza que algo está muito errado. Da mesma forma, a dor e o sofrimento do mundo servem para nos avisar que há algo de muito errado nessa vida”, ponderou.

Todo sofrimento vai ter fim

“Será que o homem buscaria a Deus, será que o homem olharia para alguém, além dele mesmo, se tudo estivesse tudo bem aqui?”, indagou Juliano. “A gente sabe a resposta: não. O sofrimento pode não ser agradável, mas ele desempenha um bom papel.”

O líder do Livres ainda alertou sobre a mensagem errada que o mundo passa ao dizer que só há felicidade na ausência de sofrimento. “Que o mundo diga que Jesus, o Filho de Deus, não foi feliz ao cumprir com toda a vontade de Deus morrendo naquela cruz”, bradou ele, que completou afirmando que sofrer também faz parte da vida com Cristo Jesus.

Momento marcante da pregação foi quando Juliano Son leu um relato sobre a morte de Jesus, escrito pelo Doutor Barbet, um cirurgião que estudou anatomia a fundo. No texto, o doutor explica a dor física e o que aconteceu no corpo de Jesus desde que suou sangue, até quando morreu.

“É impossível marcar uma geração sem dor, sem sofrimento, sem sacrifício”, exclamou Son após a leitura do relato. “Se Ele tivesse que passar tudo o que passou apenas por você, Ele passaria porque Ele verdadeiramente te ama e te quer.”

A morte de Jesus não ficou sem explicação: “Jesus morreu na cruz para que toda dor pudesse ter fim. Essa é a última coisa que nós precisamos saber: todo esse sofrimento um dia vai acabar. Toda dor, sofrimento e angústia vai deixar de existir”, bradou Juliano.

O mensageiro lembrou a passagem de João 16:33 (‘No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo).

Após a preleção, Juliano Son orou pelos jovens que se renderam a Jesus e encerrou com a canção ‘Vai valer a pena’.

 

Por Juliana Simioni
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