Reconciliação marca o segundo dia da Escola Profética

Reconciliação marca o segundo dia da Escola Profética

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:05
Reconciliação marca o segundo dia da Escola de ProfetasSupresas e satisfação. Estas são algumas das expressões que podem traduzir o segundo dia da Escola Profética, organizada pelo pastor Joel Engel e sua equipe, nos dias 14 e 15 de setembro, em Santa Maria (RS). 
 
Em entrevista exclusiva ao Portal Guiame, Joel Engel falou sobre os destaques do segundo (e último) dia do evento que reuniu líderes de todo o Brasil, as intenções da Escola e se emocionou ao lembrar da mensagem ministrada por seu filho Thiago Engel.

Segundo o líder do Ministério Engel, a ideia da Escola Profética é estabelecer um modelo semelhante ao já citado nos livros do Antigo Testamento, na Bíblia.

“Eu estou muito feliz e satisfeito com o resultado da Escola, porque nós estamos querendo copiar o modelo da escola dos profetas do Antigo Testamento. Começando por Samuel, que tinha como base, as escrituras e depois, a convivência entre profeta e discípulo, como por exemplo, Elias ensinando a Eliseu, como um pai, mostrando ao aluno, como se faz”, frisou.

Lembrando a forma como se deu a divisão das atividades do encontro, Joel afirmou que o formato rendeu de forma positiva e será adotado nas edições posteriores.

“No primeiro dia, tentei passar o conceito principal da Unção de Elias e da importância da da reconciliação entre pais e filhos. Já no segundo dia, eu deixei que todos os que participaram do evento, colocassem em prática o que foi falado nas ministrações. Creio que a nossa Escola Profética vá seguir sempre esta linha: no primeiro dia com ministrações e no segundo, com demonstrações práticas”, afirmou.

Testemunho
Ao receber a oportunidade de falar aos líderes presentes, Thiago Engel contou parte de seu testemunho. Durante sua juventude, se afastou dos caminhos de Deus, se envolvendo com drogas, mas elogiou a atitude de seu pai, que não desistiu de orar pelo filho que, aos olhos de muitos, não tinha mais solução.

“Todas às vezes que eu chegava bêbado ou drogado em casa, meu pai entrava em meu quarto e, enquanto eu dormia, impunha suas mãos sobre mim e orava pela minha vida, profetizando que ainda iria me tornar um homem de Deus. Ele não desistiu de mim”, contou.

Segundo Joel, o testemunho do filho mais velho foi uma surpresa, pois ele acreditava que Thiago ainda não estava seguro para contar esta impactante história em público.

“Me surpreendi com o meu meu filho mais velho, Thiago. Ele abriu o coração e contou mais sobre a sua adolescência e juventude transviada, o testemunho de um filho de pastor que caiu no mundo. Eu achei que ele ainda não estaria pronto para falar sobre isso em uma pregação”, confessou.

Em seu depoimento, Joel Engel reconheceu os erros que cometeu como pai, no passado. Segundo o pastor, foi uma grande falha ter colocado o ministério acima da família em sua lista prioridades, mas lembrou que este é um tempo de recomeço.

“Durante a infância e adolescência dele [Thiago], eu viajei muito pelo mundo todo. Não joguei bola com o meu filho mais velho, vivia sempre com aquela agenda superlotada e, quando eu volto para casa, ele está naquela situação que ele mesmo colocou. Ve-lo dando aquele testemunho, mexeu muito comigo. Coloquei a Igreja / a Obra em primeiro lugar e deixei a família em segundo plano. De que vale ganhar o mundo todo e perder a família? O primeiro a assumir este erro sou eu. Errei como pai e preciso aprender a ser pai outra vez”, afirmou. 

Reconciliação
Ainda emocionado ao falar do testemunho do filho, Joel lembrou que aquela foi uma oportunidade para que se cumprissem as escrituras situadas em Malaquias 4, que falam sobre a reconciliação entre pais e filhos.

“Na ocasião deste testemunho do meu filho, aconteceu o que está escrito em Malaquias 4, ‘converteu-se pai ao filho e filho ao pai’, mas esta fato não estava previsto”, confessou.

E o momento de recociliação não serviu somente para Joel Engel e sua família. O pastor contou que neste momento de reconciliação, viu muitos dos líderes ali presentes, se quebrantando e chorando. 

“Eu pude ver líderes – pastores, apóstolos – se quebrantando, chorando, gemendo... muitos são homens que também têm filhos em situações como esta [desviados dos caminhos de Deus] e não podem nem compartilhar isto com a igreja”, contou.

Finalizando seu depoimento, Joel destacou que preprarou muitos estudos para falar sobre o papel da reconciliação na Unção de Elias, mas foi surpreendido com um exemplo vivo deste milagre.

“Eu me arrepio ao lembrar que não consegui ministrar todos os estudos que preparei sobre a reconciliação entre pais e filhos espirituais, mas ao mesmo tempo tive um exemplo vivo ministrando uma mensagem: o meu filho, que foi resgatado das drogas e se reconcilia comigo”, disse.

Por João Neto – WWW.GUIAME.COM.BR
 

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