Um resumo do ano de 2022, mostrou que o mundo sofreu ameaças de uso de armas nucleares e risco de desastre climático, só para dar início ao assunto. A perspectiva de que o fim do mundo pode estar próximo tornou-se repentinamente mais real.
Um artigo publicado pelo Uol, fez uma retrospectiva do ano que passou, apontando para os perigos que confrontaram a humanidade.
“Foi no início de outubro, quando o conflito na Ucrânia se estagnou, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à frente do único país que usou armas atômicas em tempos de guerra, mencionou o risco de um apocalipse nuclear”, lembrou o autor.
Biden reagiu às ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, de usar essa arma letal na Ucrânia, um país devastado por uma invasão ordenada por Moscou, em fevereiro, que abalou a ordem geopolítica e a estabilidade global.
“Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde Kennedy e a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962”, apontou o presidente americano.
Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e soldados, perto de Kiev, Ucrânia, em abril de 2022. (Flickr/Efrem Lukatsky)
Temor de uma Terceira Guerra Mundial
Observadores do mundo todo estão de olho na ameaça de uma catástrofe na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa, perigosamente atacada por bombas.
Outros alertam sobre a ascensão da China e sua crescente força militar, além do desejo de reunificação com Taiwan. Se os EUA decidirem agir, poderá representar um sério desafio à estabilidade e paz global.
Enquanto isso, a Coreia do Norte parece disposta a seguir em frente testando seus mísseis hipersônicos de nível avançado e o Irã sendo acusado de já ter urânio suficiente para a criação de uma bomba nuclear.
De acordo com Global Challenges Foundation, um think tank sueco — espécie de laboratório de ideias, onde especialistas discutem política social, estratégias militares, tecnologia, entre outros assuntos — o mundo enfrenta a maior ameaça do uso de armas nucleares desde 1945.
Na ocasião, os Estados Unidos destruíram Hiroshima e Nagasaki, nos únicos ataques atômicos que o mundo já viu. A situação de hoje é diferente, talvez mais perigosa.
Explosão na capital ucraniana de Kiev, 24 de fevereiro. (Foto: Gabinete do Presidente da Ucrânia)
Relógio do Juízo Final
Kennette Benedict, pesquisadora da Universidade de Chicago e consultora do Boletim de Cientistas Atômicos, disse que apresentará as últimas previsões do “Relógio do Juízo Final” em 24 de janeiro.
Até agora, o ponteiro está marcando “100 segundos para o fim do mundo”, aproximando-se do Apocalipse, como apontam os cientistas.
O famoso “Relógio do Apocalipse”, como também é conhecido, é um dispositivo simbólico que utiliza uma analogia onde a humanidade está “a alguns minutos da meia-noite”. A meia-noite, no caso, representa a destruição por uma guerra nuclear.
A primeira representação do relógio foi produzida em 1947. O número de minutos para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente.
O relógio foi iniciado em sete minutos para a meia-noite durante a Guerra Fria em 1947, e tem sido posteriormente avançado ou retrocedido em intervalos regulares, dependendo do estado mundial e da perspectiva de uma guerra nuclear.
O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Boletim de Cientistas Atômicos em resposta aos acontecimentos mundiais.
Foto: Canva
‘É uma questão de vida ou morte’
Além das ameaças nucleares registradas ao longo do ano de 2022, este ano enfrenta desafios que envolvem as consequências da pandemia por Covid-19, inflação crescente em diversos países, crises econômicas, fomes e aquecimento global.
Sobre esta última questão, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se mostrou mais preocupado. “É uma questão de vida ou morte para nós, para nossa segurança hoje e para a nossa sobrevivência amanhã”, alertou em outubro, antes da conferência anual do clima (COP27), no Egito.
Além disso, quando as profecias bíblicas são levadas em conta, vale lembrar também das guerras, terremotos, doenças, mortes, perseguição aos cristãos e falta de amor nos corações humanos.
O Apocalipse explicado pelos cristãos, através da Palavra de Deus, vai muito além de ameaças nucleares. Lembrando ainda que, apesar de alguns líderes de nações pensarem ter o controle em suas mãos, a grande verdade é que tudo está sob o comando do Criador do Universo, inclusive a vida de cada um deles.
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