Depois de quatro anos de debate, a República das Maldivas, que está localizada no sul da Ásia, retificou a sua Constituição. As mudanças têm colocado o país turístico ao lado de outras democracias mundiais, mas apesar de se destacar como um país democrático, a República das Maldivas implementa a lei islâmica.
A Aliança Evangélica Mundial (WEA, sigla em Inglês), acredita que as mudanças em curso sejam tão discriminatórias quanto no passado, apesar da entidade reforçar a esperança de que haja futuramente liberdade.
A entidade apontou que os "em nenhum lugar da Constituição maldiva há qualquer linha relativa à liberdade religiosa".
A WEA diz que está subentendido que são proibidos o proselitismo e apostasia", uma vez que atos de envangelismo e a conversão de muçulmanos a outros credos são proibidos e punidos pela lei islâmica.
Artigos da Constituição da República das Maldivas
O Artigo 2 diz que a República das Maldivas está "baseada nos princípios do islã."
Está escrito no Artigo 9 que "um não-muçulmano não pode se tornar um cidadão das Maldivas."
O Artigo 16 afirma que o parlamento pode restringir as liberdades para apoiar as doutrinas do islã. Aos tribunais é permitido decidir sobre quaisquer restrições justificadas em uma sociedade livre e democrática.
Em contradição, o Artigo 20 afirma que todas as pessoas serão iguais perante a lei. Os artigos seguintes dizem respeito à afiliação religiosa, baseada na sharia (lei islâmica).
Os Artigo 72 a 73 dizem que todos os membros do parlamento devem ser muçulmanos.
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