Muitos tiveram receio de acreditar na conversão de Saulo de Tarso.
Sua fama o precedia e temiam que tudo não passasse de uma enganação para sabotar a comunidade de Jesus. Para "botar terror".
Barnabé o olhou com simpatia. Aproximou-se fraternalmente. Ofereceu amizade. Creu na promessa que havia sobre aquele antigo perseguidor da igreja do Nazareno.
Não deve ter sido apenas um bom coração em ação. O Espírito do Cristo vivo estava agindo. A compaixão do carpinteiro/Deus jorrou de dentro de Barnabé e matou a sede de um novo convertido em busca de olhares acolhedores. Houve comunhão.
Por que escrevo sobre isto?
Porque tal como aconteceu nesta história, podemos dar lugar ao Espírito de Cristo. A influência da Bondade. Ao agir do Amor.
Podemos, e devemos, dar a mão para quem saiu das trevas, mas ainda não encontrou amigos da Luz.
Que nossa vida seja uma motivação. Que possamos partilhar ânimo.
Que enxerguemos o apóstolo visionário escondido no homem que precisou ser cegado pra ver de verdade.
- Thiago Grulha