Segredo do sucesso: A incansável busca

Segredo do sucesso: A incansável busca

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:42

“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente” (Gn 17: 1, 2).

Vivemos tempos em que ser bem-sucedido faz parte do objetivo de muitas pessoas. Quem apresenta sucesso em alguma área da vida acaba sendo visto como alguém especial, mais preparado, feliz ou melhor que os demais.

Muitos associam TER com SER. Se eu TENHO muitas coisas, logo SOU o melhor e o sucesso me acompanhará. Assim conquistarei status na sociedade da qual faço parte.

Vemos os valores espirituais sendo desprezados.  Os princípios de Deus sendo ignorados ou invertidos em nossa sociedade; sociedade formada por homens e mulheres materialistas e racionais, que buscam a Deus apenas por interesse, e que o “amam” na medida em que Ele lhes dá algo em troca.

Mesmo no grupo dos que não são inclinados a supervalorizar o TER, vemos pessoas que não conseguem associar o sucesso à obediência a Deus. Pensam que precisam se esforçar ao máximo para alcançarem esse objetivo. Para eles, torna-se difícil cumprir 2 Coríntios 10: 5b: “e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”. Crêem que sabem tudo sobre alcançar o sucesso, e não precisam da direção do “Espírito da verdade, que nos guia em toda a verdade” (Jo 16: 13).

Abraão foi chamado “amigo de Deus” (Tg 2: 23), mas quase perdeu a oportunidade de ver a promessa de Deus cumprir-se em sua vida, por não confiar em Sua palavra e esperar o cumprimento dela.

Quando Deus apareceu a Abrão pela primeira vez (Gn 12: 1, 2 e 3), lhe fez uma promessa: O Senhor faria dele uma grande nação, lhe abençoaria e o engrandeceria. Em nossa linguagem “um homem de sucesso”. Deus sabia da idade de Abrão e de sua esposa Sarai, mas não viu nisso um empecilho para que se manifestasse o Seu poder.

Sabemos que “para Deus nada é impossível” (Lc 1: 37), mas Abrão deixou de crer em Deus e deu atenção aos argumentos humanos de sua esposa Sarai, e aceitou ter um filho com a serva dela, Agar, a egípcia. Como conseqüência, Abrão experimentou o silêncio de Deus por treze anos, pois não esperou o cumprimento da Sua promessa. O Senhor não precisa que demos “uma mãozinha” a Ele.

Em Gênesis 16: 16 vemos que “era Abrão da idade de oitenta e seis anos quando Agar Lhe deu Ismael”. Depois disso, Deus não se revelou a Abrão por treze anos, quando então, apresentou-se a ele como o Deus Todo-poderoso (Gn 17: 1, 2), quando ele estava com noventa e nove anos.

Deus reafirma o concerto que havia feito com ele, e o instrui para que a promessa de sucesso se concretize em sua vida: Andar em Sua presença e ser perfeito. Agora sim, Abrão passa a andar pelo caminho da obediência e experimenta o milagre de Deus em sua vida: o nascimento de seu filho Isaque, que deu origem ao povo escolhido de Deus.  

Criar atalhos nos afasta cada vez mais do propósito de Deus para nossa vida. Para que nossa comunhão com o Pai Celeste não seja impedida, precisamos andar em concordância com os preceitos de Sua Palavra e viver de acordo com a direção do Espírito Santo. Se não cumprirmos esses princípios não seremos bem-sucedidos e experimentaremos o silêncio de Deus em nossas vidas.

Quando deixamos o engano de Satanás tomar conta das nossas atitudes, ao invés de sermos guiados pelo Espírito, somos derrotados. Precisamos constantemente nos examinar e rejeitar tudo que impeça a mão do Senhor operar em nosso favor (Is 59: 1).

Se o que estiver oculto em nossa vida trouxer vergonha quando for revelado, rejeitemos!

“Antes, rejeitando as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus: e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2 Co 4: 2).

É impossível nos ocultarmos de Deus. Ele sabe de todas as coisas. Jesus afirmou isso no Apocalipse sete vezes: “Eu conheço as tuas obras” (Ap 2:2; 2:9; 2:13; 2:19; 3:1; 3:8 e 3:15).

Diante dos homens podemos estar sendo aplaudidos, mas o Senhor conhece o nosso coração. Ele não vê como vê o homem (1 Sm 16: 7b), e poderá nos rejeitar, como fez com Eliabe, irmão mais velho de Davi; rapaz muito bonito, mas que não amava e respeitava a Deus como seu irmão caçula.

Quer ser um vencedor e ter sucesso em tudo que fizer? Ande na presença de Deus e busque a perfeição. Fiquemos com o exemplo do rei Jotão:

“Assim se fortificou Jotão, porque dirigiu os seus caminhos na presença do Senhor seu Deus” (2 Cr 27: 6).

Mônica Valentim

Mônica Valentim   é pedagoga, com expecialização em Orientação Educacional e Profissional; pós- graduada em Psicomotricidade. Possui especialização em Modificabilidade Cognitiva PEI- Nível I, Jerusalém, Israel. Bacharelanda em Teologia.  

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