Seja discreto sempre. Sua dor não é uma linguagem, jamais a use para se comunicar com as pessoas, você não precisa fazer dela uma forma de chamar a atenção. Apenas quando uma outra pessoa sensível e capaz de entender o que você sofre de verdade, se aproximar, é que você estará em ambiente seguro para dividir pesos.
Seja discreto na alegria, sobretudo nela, porque é dela que as pessoas têm inveja, não da dor; e justamente por isso, somente suportará de verdade a sua alegria, quem ama de verdade.
Seja discreto, também, em suas opiniões. Diferente dos posicionamentos que exigem publicidade dos quais não se pode fugir, as opiniões que carregamos sobre pessoas e situações são apenas nossas, muitas vezes apenas momentâneas, tão frágeis, preconceituosas, que não devem ser expressadas sob risco de nos estigmatizarem.
Discrição, sobretudo, com o que viu e ouviu e que não lhe pertence, mas foi manifestado sob a fragilidade de alguém.
Todos somos frágeis e indiscretos em algum momento de dor, alegria, loucura ou relaxamento e é muito bom estar cercado de gente discreta nessa hora, que testemunhará o que ninguém mais precisa saber e enterrará nos túmulos da discrição.
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