Senador evangélico acredita na tentativa de criação de ‘império homossexual’ no Brasil

Magno Malta: "Estão agindo com intolerância contra Malafaia"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:13

O senador evangélico, Magno Malta, criticou em pronunciamento no Senado o projeto que criminaliza a homofobia (PLC 122/2006). Para ele, o país não é homofóbico e os militantes gays estariam promovendo perseguição contra aqueles que não concordam com eles. 

"Se você não aluga seu imóvel para um homossexual, ou não aceita o ato afetivo de um casal gay, pega sete anos de cadeia. Se demite ou não admite um homossexual na sua empresa, cinco anos de cadeia. Eu posso não alugar minha casa para um negro, eu posso demitir um portador de deficiência, eu posso não admitir gestos afetivos de um casal heterossexual na porta da minha casa e pedir que eles se beijem em outro lugar, longe dos meus filhos. Mas, se eu fizer isso com um casal homossexual, um simples boletim de ocorrência me levará para a cadeia" disse.

Conforme noticiado pela agência Senado, boa parte do pronunciamento de Malta na tribuna foi dedicada ao que chamou de “campanha contra o pastor Silas Malafaia”, um dos líderes da Assembleia de Deus. O religioso está sendo processado por se manifestar contra os organizadores da 15ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que levaram figuras de santos católicos em posições sensuais para a Avenida Paulista, em junho de 2011.

Em seu programa de TV, Malafaia teria aconselhado os católicos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos participantes e organizadores. Para o procurador que atua no processo, ele teria se comportado como “assassino de homossexuais”.

"Eu li tudo e acho que estão agindo com intolerância contra Malafaia, ele não estava incitando a violência física" finaliza.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições