“Planeje os anos dourados: você pode precisar experimentá-los” (Billy Graham).
Há pouco tempo, li o úlimo livro de Billy Graham, chamado “Nearing Home: life, faith, and finishing well” (“Aproximando-se de casa: vida, fé e bom desfecho”). Nesta obra, o renomado evangelista aborda a questão da morte sob um prisma extremamente vívido. Muitos mestres o ensinaram a viver, mas ninguém jamais o discipulara acerca de como encarar seus últimos dias. Ele teve que aprender sozinho a envelhecer e morrer.
Segundo a música do rei Roberto Carlos, “é preciso saber viver”. Para Billy Graham, é preciso saber morrer.
Se falarmos sobre preparação para morte, muitos pensarão na necessidade de estabelecer garantias, planos e seguros. Mas a preocupação deve ir além do fator econômico. Se Deus me der a graça de envelhecer, quero estar espiritualmente preparado. Quando a velhice me prostrar, quero estar sobretudo prostrado diante de Deus, tendo convicção de preciso ainda manter-me santo, e isso até a morte. Sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14).
Ainda, quero ter cumprido todo o propósito de Deus pra mim. Não quero envelhecer com a triste convicção de que deixei muito por fazer. Ao cair da tarde, no fim da vida, quero saber que vivi a vida em sua plenitude, e que atendi o chamado de Deus sem medo. Quero ter a certeza de que cumpri todo o Seu propósito para minha história.
Sei que Billy Graham saberá o que fazer diante da morte. Ele soube envelhecer, e ele saberá morrer. Cabe a mim preparar-me, por menos atraente que seja esse assunto.
- Mario Freitas