Apesar da pressão de católicos e evangélicos, o Supremo Tribunal Federal decide amanhã se grávidas de bebês anencéfalos (sem cérebro) podem interromper a gravidez. A expectativa é que os ministros aprovem a interrupção.
A ação, proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, tramita há oito anos. Em 2004, o ministro Marco Aurélio Mello foi favorável ao aborto sem autorização judicial, mas a liminar foi cassada.
Segundo a Folha de S.Paulo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) , são contrários a votação argumentando que o feto, mesmo sem cérebro, é um ser humano vivo e por isso deve ser protegido pelo Estado. Em artigo publicado nessa semana no site da entidade, o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, afirma que o sofrimento por que passa a mãe durante a gestação de um feto anencefálico não é justificativa para o aborto. Ao contrário, ele afirma que esse sofrimento poderia dignificar a vida da mãe.
Contra a interrupção, a CNBB quer promover uma "vigília de oração pela vida". O evento, que acontece hoje em Brasília, recebeu apoio do parlamentar evangélico Marco Feliciano, que usou seu blog pessoal para convocar os evangélicos a se unirem ao católicos na campanha contra a decisão do aborto.
Leia a convocação do Pr. Marco Feliciano, clicando aqui
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