Suposto milagre faz menino se curar sozinho de câncer terminal

Suposto milagre faz menino se curar sozinho de câncer terminal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:10

Uma luta contra a leucemia em um garoto de três anos acabou de forma "milagrosa". Com dois anos de combate à doença, Jordan Harden parecia não responder mais ao tratamento. Os pais do garoto, Gary e Claire, moradores de Wishaw, no sul da Escócia, tiveram a ideia de levá-lo à Disney em Paris, para que ele aproveitasse os seus últimos dias. Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.

  Atualmente, um ano e meio depois, o menino vai à escola e tem uma vida normal, como um garoto saudável de cinco anos de idade. Os acontecimentos intrigaram os médicos do país e colocou os holofotes sobre os motivos misteriosos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente. As informações são da BBC.

  Possibilidades científicas   Histórias como a de Jordan indicam que existe a possibilidade de criar tratamentos contra o câncer estimulando reações imunológicas nos doentes.

  A imunoterapia, como foi batizada a técnica que segue essa premissa, é um dos campos de pesquisa de Reis e Sousa. Ele conta que um método atualmente em fase de testes consiste em gerar infecções intencionais para acionar a defesa natural do corpo.

  Por meio dessa técnica, bactérias são conectadas a células cancerosas do paciente em laboratório, no intuito de sinalizá-las como inimigas para o sistema imunológico. Normalmente, nossa autodefesa detecta e destrói células anormais. O câncer surge quando essas células, por serem bastante semelhantes às normais, passam despercebidas pelo sistema. Espera-se que em breve os testes ocorram em pessoas.

  Anticorpos de laboratório   Enquanto isso, já há um método de imunoterapia adotado em larga escala mundialmente - inclusive no Brasil. Ele consiste em aplicar no paciente anticorpos fabricados em laboratório e costuma ser usado paralelamente a outros métodos, como a quimioterapia. A modalidade apresentaria bons resultados principalmente contra linfomas e cânceres de mama, intestino e pulmão.

  Em comparação com a radio e a quimioterapia, o método provoca efeitos colaterais menos intensos e combate a doença de maneira mais específica. Enquanto os pesquisadores tentam desvendar os mecanismos por trás de regressões espontâneas como a do garoto Jordan, a imunoterapia vai ganhando espaço e desponta como uma das frentes mais promissoras nos estudos sobre a cura do câncer.

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