‘Temos estrutura e dinheiro, mas não conseguimos mudar o Brasil’, diz pastor sobre a igreja

A fala resume a mensagem do Pastor Roberto de Lucena durante o congresso de mulheres da Igreja Casa da Bênção, em Santos (SP).

Fonte: GuiameAtualizado: domingo, 5 de abril de 2015 às 16:55
Pastor Roberto de Lucena durante pregação. (Divulgação/ Roberto de Lucena)
Pastor Roberto de Lucena durante pregação. (Divulgação/ Roberto de Lucena)

 

“Eu não sei definir direito o que nós temos nos tornado. Somos 50 milhões de brasileiros que confessam Jesus nesse País. Mas nós não temos conseguido mudar o Brasil.” A fala resume a mensagem do Pastor Roberto de Lucena durante o congresso de mulheres da Igreja Casa da Bênção, em Santos (SP).

“Se a oração de um justo pode muito em seus efeitos, se o que dois ou três ligarem na terra é ligado nos céus, que impacto deveria acontecer na terra a partir de uma nação que tem 50 milhões de pessoas que conhecem Jesus?”, questiona o Pastor à igreja.

Lucena mostra que a igreja não tem levado para fora o que tem vivido dentro dela. “Neste momento, a glória de Deus está aqui. Mas daqui a pouco termina esse culto, a gente enxuga as lágrimas, engole o choro e vai para a casa. E alguma coisa parece que acontece entre a porta de saída da igreja e as outras portas que nós entramos.”

“Se a gente dependesse do poder que estamos vivendo nesse momento, não tenho dúvida de que não precisaríamos estar vivendo o drama de ver meio milhão de brasileiros atrás das grades desse país”, exorta o pastor, que é deputado federal licenciado e atual secretário de Turismo do Estado de São Paulo.

“Se 12 pessoas, há dois mil anos atrás, impactaram o mundo, 50 milhões de pessoas reunidas numa única nação poderiam e deveriam ser um polo de energia de Deus na terra”, compara.

“Algo muito errado está acontecendo no Brasil”, lamenta Roberto de Lucena. “Grande parte das tragédias horrendas tem envolvido crianças. Há uma sede de potências espirituais em um movimento extraordinário, para que as autoridades constituídas possam descriminalizar o aborto. A morte de crianças indígenas que são enterradas vivas a cada ano porque nasceram com doenças ou são filhas de mãe solteira, enquanto o País fica silencioso”, denuncia.

O pastor também compara os recursos da igreja atual com a igreja há décadas atrás. “Nós estamos cantando melhor do que cantamos em todos os tempos, desde que eu me entendo por gente. Nós nunca tivemos tanto dinheiro como temos hoje em nossas igrejas. Eu vejo Deus abençoando o nosso povo, isso é fruto de uma bênção de Deus. Nunca tivemos tanta estrutura como temos hoje. Muita coisa mudou desde a chegada dos primeiros missionários presbiterianos e batistas do Brasil, que foram recebidos nas ruas do Rio de Janeiro com pau e pedra, há mais de 150 anos.”

“O que tem faltado a nós?”, questiona Lucena. “Por que é que os índices de violência não caem? Você pode dizer: ‘pastor, é porque o mundo jaz no maligno’ – é verdade... Mas Jesus disse: Eu vos dou autoridade para pisar em serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum." 

“Eu imagino que os demônios, todos os dias de manhã – se têm que trabalhar num país que tem 50 milhões de crentes –, tem um problemaço nas mãos. Porque cada crente em Jesus, que tem seu nome escrito no livro da vida, é uma bomba para Satanás. Mas eu penso que a igreja tinha que obedecer Maria. Se a igreja obedecesse Maria ela seria extraordinariamente irresistível.”

Assista a mensagem completa:

 

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