“Temos que ficar atentos no que é ensinado”, diz autor do Escola sem Partido em Minas

O deputado Léo Portela vem lutando para bloquear a entrada da ideologia de gênero nas escolas de Minas Gerais.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 1 de dezembro de 2017 às 18:56
Léo Portela é deputado estadual, professor e pastor. (Foto: Reprodução).
Léo Portela é deputado estadual, professor e pastor. (Foto: Reprodução).

O pastor e Deputado Estadual Léo Portela, autor do projeto Escola sem Partido em Minas Gerais fez um alerta aos pais sobre o comportamento de professores que abusam de seu poder sobre os alunos para doutrinar de forma política em sala de aula. Ele aproveita para ressaltar sua luta contra formas de introdução da ideologia de gênero nas escolas.

“Conseguimos tirar a ‘Meta 21’ na sua integralidade do plano Estadual de Educação. A ‘Meta 21’ trazia tudo aquilo que é ligado à ideologia de gênero. Então as ‘pegadinhas’, as coisas abertas, escancaradas mesmo no que diz respeito a ideologia de gênero, a doutrinação ligada a essa área, nós conseguimos retirar na sua totalidade do plano Estadual de Educação”, disse ele.

“Nós temos um governo de esquerda e essa bandeira é tradicional ligada à esquerda. O governo, seja qual for, sempre tem maioria nas casas e na maioria dos casos é uma estrutura muito grande. Então quando nós temos um governo que levanta as bandeiras ligadas a esse segmento, nós temos também uma dificuldade muito grande em decorrência disso”, salientou.

Cultural e Ideológico

Portela explica que tal cenário não é recente, mas proveniente de muitos pensadores. “Isso vem do próprio manifesto comunista. Marx pregava a abolição da família. Posteriormente nos vemos Marcuse também, ideólogo da mesma área que queria degenerar o ser humano, que dizia que o amor tem que ser livre, que nós temos que combater todo tipo de opressão inclusive o incesto, que seria uma forma de repressão ao homem. Posteriormente nos vemos Antônio Gramsci que teórico também da revolução cultural italiana. Vemos o crescimento das ideologias de esquerda que trabalham nesse sentido. É cultural e ideológico deles”, pontuou.

Atuação dos professores

“Eu não posso dizer que todos são assim, mas a maioria abusa da sua audiência cativa dos alunos que são obrigados a escutar o que eles têm a dizer para propagar a as ideologias e as linhas de atuação política, ligados ao seu próprio pensamento. Isso é inconstitucional nos âmbitos do princípio da administração pública. Então, o professor que é um agente público deve guardar a neutralidade”, colocou o pastor.

“Eu sou o autor do projeto Escola Sem Partido em Minas Gerais. Nós conseguimos grandes vitórias na Assembleia. A primeira delas foi passar pela comissão de constituição e justiça vencemos as etapas e depois da Comissão de Justiça tentaram colocar o nosso projeto no limbo. O que é o limbo? Ele sai da comissão, mas para que a validade dele permaneça ele precisa ser lido em plenário. Então sentaram no projeto e não queriam fazer a leitura do plenário de forma alguma. Mas, foi aprovado, foi lido em plenário na semana passada e agora segue a sua tramitação normal para comissão de educação”, contou.

“O principal responsável pela sala de aula o professor e ele pode ensinar o que quiser, mas essa liberdade é limitada. Por que o professor na verdade tem que seguir um programa.
Ele não pode ensinar o que ele quiser, ele tem que estar ligado sempre ao programa da escola. Então quando se diz liberdade de cátedra é nesse sentido, ele não pode ensinar o que quiser. Ele é o gestor da sala e não tem essa liberdade total. E é claro que uma sala não pode ser invadida da forma que tem acontecido, seja de um lado ou seja de outro. Nem grupos da esquerda podem invadir, nem grupos da direita, grupos de centro podem invadir”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra:

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