Existe razão para a igreja lutar pelos direitos humanos? E muito. Esta é a opinião do pastor Antônio Carlos Costa, da Igreja Presbiteriana da Barra (RJ), um dos palestrantes do XIII Encontro Para a Consciência Cristã, que acontece no Parque do Povo, em Campina Grande.
O pastor Antônio Carlos(foto) tem sido um dos defensores dos Direitos Humanos no Brasil com atuação destacada em presídios, cadeias, favelas e movimentos sociais, onde, segundo ele, não existem lugares melhores para se aprender e praticar Antropologia Social (organização social e política, parentesco, instituições sociais etc.).
Ele criticou, no entanto, os teólogos que defendem que os direitos humanos carecem de uma perspectiva humanística e antropológica (cultural). Esses teólogos nunca tiveram contato com a favela nem campos de concentração (referindo-se aos presídios brasileiros) e desconhecem as lutas que ficaram registradas na história da igreja, como a do pastor batista e ativista político nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr., que saía do púlpito para ir às ruas lutar em defesa dos direitos humanos do negro -, disse o palestrante. Para o Antônio Carlos, os teólogos antropocêntricos nunca tiveram passaram pela experiência de campo. E nós, enquanto servos do Altíssimo, temos que defender aqueles pelos quais Jesus Cristo morreu na cruz.
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