Teológo, Jung Mo Sung, fala sobre espiritualidade e igreja

Teológo, Jung Mo Sung, fala sobre espiritualidade e igreja

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:22

Durante sua participação no 8º Encontro Nacional Fé e Política,que aconteceu nos últimos dias 29 e 30 em Embu das Artes, São Paulo, o teólogo Jung Mo Sung falou sobre as perspectivas do Bem Viver com relação às condições humanas, e como esta assunto também se liga à economia,tema do qual tratou numa das 17 plenárias temáticas apresentadas no evento.   Em entrevista ao Adital, Mo Sung, diz o conceito do Bem Viver é muito vago ainda. "É uma tentativa de sair da ideia de uma vida com mais riqueza para o Bem Viver vinda dos povos andinos. Agora o que cada um entende como Bem Viver é problemático"diz.   Segundo ele mesmo que nós abracemos essa causa e consigamos viver bem, todas as formas da vida têm suas contradições por causa da condição humana e é neste ponto que o teológo ressalta a importâncida da espiritualidade."Tem a ver se nós seremos capazes de conciliarmos a condição humana da finitude, do limite e também não desejar um Bem Viver perfeito. Se você quer um Bem Viver perfeito porque acha que é possível viver plenamente, você vai cair na ansiedade e na frustração. O pressuposto dessa possibilidade do Bem Viver começa com o ser humano se reconciliar com seus limites, se não vira mais uma proposta." explica.   Ele ressalta também a importância da igreja em falar sobre economia. "A comunidade cristã precisa falar de economia porque a fé é fé em Deus da vida e vida corporal. E a sustentabilidade tem a ver com essa postura, de que há limites. O mundo moderno cria a ilusão de que não há limites para o ser humano. Querer époder. Se eu quero eu posso. Não há limite para o meu poder, porque não hálimite ao meu querer. E dentro da sustentabilidade existe limite do meio ambiente, do ser humano, da capacidade de conhecimento, de organizar a economia".   Apesar da crise que a igreja vive atualmente, Mung não é pessimista em relação ao assunto. "Eu não sou tão pessimista em relação à Igreja. Muitas vezes surgem novas formas de tentar viver essa espiritualidade, só que de um jeito que a gente não entende. Por exemplo, no setor pentecostal, evangélico, nós temos muitos grupos com ideias muito interessantes com uma linguagem que os setores mais tradicionais que discutem essa coisa da esquerda não conseguem entender. Por não entender acha que eles são alienados e eu acho que não. Tem o princípio teológico: o EspíritoSanto atua para além de nossa Igreja e para além do nosso grupo teológico. Ofato de eles fazerem e dizerem coisas diferentes não significa que também não tenhamuma alternativa" finaliza.     Por Pollyanna Mattos Com informações sobre o Correio do Brasil

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