Fahad Qureshi, considerado um líder islâmico na Noruega, disse que, ao contrário do que a mídia afirma, não são apenas os "radicais" e "extremistas" que apoiam punições bárbaras contra aqueles que violam a lei islâmica, mas todos os muçulmanos apoiam isso – incluindo a "pena de morte para os homossexuais" e o "apedrejamento por adultério."
"Todo muçulmano acredita nessas coisas", disse Qureshi. "O fato de eles não falarem sobre isso na mídia, não significa que não acreditam nisso".
Após o ataque terrorista contra funcionários da revista satírica Charlie Hebdo, alguns veículos internacionais tem afirmado que nem todo muçulmano é extremista, e seguem linhas de pensamento diferentes do Estado Islâmico.
Durante uma reunião, Qureshi pediu aos participantes que levantassem as mãos se eles concordavam com alguns pontos sobre o Islã e o Alcorão.
"Quantos de vocês concordam que homens e mulheres não devem separar?", questionou Qureshi. "Todos concordam. Portanto, não são apenas estes 'radicais', então?"
"Como muitos de vocês concordam com as punições descritas no Alcorão e na Sunna – seja ela morte, apedrejamento por adultério, qual for - se vem de Deus (Alá) e Seu Mensageiro (Maomé), sempre que possível, devemos aplicar no mundo. Quem concorda com isso?". A multidão, em seguida, levantaram as mãos.
"Então todos vocês, que não são extremistas, estão dizendo que essas coisas são comuns para os muçulmanos. Ou você é uma seita específica? Por favor, levante a mão se você é como esse islamismo extremo, ou qualquer outra seita”. Ninguém levantou as mãos.
Para enfatizar sua visão, Fahed Qureshi questionou em seguida: "O que os políticos vão dizer agora? O que a mídia vai dizer agora? Que somos todos extremistas? Que somos todos radicais? Que precisam nos deportar deste país?".
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