Um antídoto para a frieza espiritual

Um antídoto para a frieza espiritual

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:05
antídotoNossa Igreja está buscando um avivamento completo, que atinja todas as áreas. O que devemos fazer para que isso seja uma realidade entre nós, não somente um slogan?
 
A descrição que Lucas faz da situação espiritual da Igreja de Jerusalém, dizendo "E todos os que criam ESTAVAM JUNTOS" (At 2.44a) chama-nos a atenção para algo de extrema importância: um poderoso antídoto para um tipo de frieza espiritual muito comum em nossos arraiais. Estarmos juntos é um dos segredos para nos aquecermos espiritualmente e tornar o nosso convívio tão prazeroso que estimula a nossa vida cristã, estabelecendo um diferencial jamais encontrado em outros lugares, mesmo porque o seu contrário, o isolamento, congela. E esse gelo precisa ser derretido o mais depressa possível, pois ninguém vive nesse estado, no máximo, sobrevive, se for um crente sadio, razão por que muitas ovelhas têm deixado a sua Igreja e procurado outros pastos.
 
Esse remédio que cura a frieza espiritual não pode ser confundido com uma simples sociabilidade, ou com uma vazia vida social, que nos faz lembrar muito o tipo de convívio buscado em um clube. O evangelista Lucas é muito claro ao dizer-nos que o ajuntamento cristão, do tipo que Lucas é resultado da experiência salvífica que a fé salvadora nos proporciona. Lucas é totalizante e peremptório ao dizer-nos que essa é uma experiência vivida por "TODOS OS QUE CRIAM".
 
Portanto, a comunhão é mais um dos poderes da fé salvadora: ela nos salva, mas também nos põe em comunhão com os outros salvos, o que justifica dizermos que eles são os nossos irmãos de fé. Então, se a fé nos eleva a Deus ao tempo em que nos remete ao nosso irmão, podemos dar a seguinte explicação para um tipo de esfriamento espiritual muito comum nas igrejas, aquele que é oriundo da ausência dessa experiência salvífica. Concluímos, com tristeza, que há muitos em nosso meio, a quem até chamamos de irmãos, que, de fato, não pertencem ao rebanho do Senhor. Desfrutam das bênçãos de Deus que sobre todos nós são derramadas e até curtem certo status social que o pertencer a alguma Igreja acaba por representar, mas, não são crentes, não são do Senhor. Por conseguinte, também não podemos interpretar suas ausências da comunhão dos nossos cultos como sendo um esfriamento espiritual, porque isso só ocorre com quem um dia creu e por isso foi salvo.
 
O que nos importa agora é que Deus nos livre de jamais sermos responsabilizados pela solidão de alguém que, apesar de ser um de nós, sente-se, por nossas atitudes, isolado, por não o considerarmos parte do Corpo. Se isso estiver ocorrendo entre nós, resolvamos esse pecado em nome de Jesus. Caso contrário, o avivamento não virá! Jamais devemos esquecer que é na proximidade do outro e não no distanciamento dele, que precisamos registrar sempre as nossas "Assembleias solenes", as nossas inesquecíveis celebrações. 
 
Que todos nós os que cremos estejamos sempre juntos, para a glória do nosso Deus e aquecimento de nossa comunhão cristã, lutando juntos contra todo o tipo de frieza espiritual, que o inimigo insiste em querer que cultivemos!
 
 
- Pr. Walmir Vargas
via http://www.libernet.org.br
 

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