"Vamos incomodar", diz diretor de reality show

"Vamos incomodar", diz diretor de reality show

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

A estreia do primeiro reality show gospel brasileiro no próximo sábado, dia 6, tem gerado expectativas no meio fonográfico, entre cantores profissionais e amadores ou simplesmente apreciadores do gênero. Criado pelo pastor e economista Djalma Correa, por meio da empresa americana Creative Work (CW), o programa Desafio da Música Gospel (DMG) pretende alcançar a marca de 100 mil inscritos e lançar a nova celebridade gospel do mercado, que levará como prêmio um contrato com o selo gospel da Sony, além concorrer ao lado de outros participantes a R$ 5 milhões em prêmios.

Sobre as comparações com outros reality musicais, como Ídolos e Fama, o diretor Felipe Bella disse em entrevista ao GUIA-ME.com.br que as semelhanças se reduzem ao formato, já que "a fórmula é outra". "O que mais nos torna diferentes são as características principais do programa, como a mecânica de funcionamento, a dinâmica, time e principalmente a qualidade que sem dúvida supera todas as expectativas do público", afirmou.

Apresentado pela ex-paquita Adréia Faria (Sorvetão) ao lado do marido Conrado, os competidores do DMG passarão pela avaliação dos jurados Soraya Moraes, Chris Durán e Genésio de Souza. Já gravaram participação no programa as bandas PG, Oficina G3 e Renascer Praise.

Com exibição nas tardes de sábado da Rede TV, a partir das 13h30, Bella acredita que ainda é cedo para falar em metas de audiência, mas assegura: "Estamos estreando em um horário privilegiado para programas musicais. Acredito que vamos incomodar". Ao todo serão 22 programas, o que corresponde a cinco meses no ar.

Guia-me: Como surgiu a ideia do programa? Você é evangélico (se sim, de qual igreja)?

Felipe Bella: A ideia do programa foi do Pr. Djalma Correa, Empresário e presidente da CW, Creative Work, empresa geradora de conteúdo para o segmento evangélico e surgiu da forte carência de qualidade e bom conteúdo no mercado da musica gospel no Brasil.

Sim, sou evangélico da igreja Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, no Rio de Janeiro.

Guia-me:Os competidores do Desafio da Música Gospel necessariamente precisam ser evangélicos?

Felipe Bella: Não necessariamente.

Guia-me:Quando foi divulgado que iria estrear o Desafio da Música Gospel, logo a imprensa comparou o programa com o Ídolos e o Fama. Você teme que essas comparações aumentem a exigência do telespectador e acabe frustrando as suas expectativas?

Felipe Bella: Estamos em busca de um talento, mas, o que difere o Desafio dos demais, é que tratamos a música como principal atração. A proposta do programa é incentivar a música. O que mais nos torna diferentes são as características principais do programa, como a mecânica de funcionamento, a dinâmica, time e principalmente a qualidade que sem dúvidas supera todas as expectativas do público.

O formato é conhecido, mas a fórmula é outra.

Guia-me:No segmento evangélico, é bastante comum os cantores ressaltarem a importância da unção (presença de Deus) aliada a parte técnica. Como será a seleção do "melhor" adorador, sendo que empatia e boa qualidade técnica não são requisitos suficientes para se louvar a Deus?

Felipe Bella: São muitos os critérios, estamos munidos de profissionais gabaritados para avaliar desde a unção a qualidade vocal dos participantes. O júri do programa é composto por três feras da música, reconhecidas em todo o mundo: Soraya Moraes, Genésio de Souza e Chris Duran.

Guia-me: Andréia Sorvetão e Conrado serão os apresentadores do reality. A escolha deles para o comando do programa foi a sua primeira opção? Quem você cogitou para apresentar?

Felipe Bella: Conheço a Andrea e o Conrado há muitos anos, podemos dizer que "desde pequeno". E fui criado profissionalmente com muita rigidez. Acredito que é a disciplina que faz a diferença. E eles são extremamente dedicados e disciplinados.

Costumo dizer que todos neste projeto foram escolhidos por Deus.

Guia-me:Oficina G3 e PG já gravaram para o programa. Você pode comentar aos leitores do Guia-me como foi essa participação?

Felipe Bella: Foi incrível, mas não vou estragar as surpresas! O que posso dizer é que está lindo e que estou bastante satisfeito com o resultado.

Guia-me:Ter uma parceria com o selo gospel da Sony Music representa para você meio caminho andado no que diz respeito ao sucesso do campeão do Desafio da Música Gospel?

Felipe Bella: A Sony Music carrega uma história que deve ser respeitada, é a responsável pelo sucesso de muitos artistas, inclusive do gospel internacional. Mas o que determina o sucesso de um campeão é a capacidade de sonhar e a garra para realizar, além de muita persistência e Fé.

Guia-me:Serão distribuídos 5 milhões de reais em prêmios. Como serão esses prêmios? O vencedor levará um prêmio em dinheiro além do contrato com a Sony Music?

Felipe Bella: O Desafio é para todos, quem se inscreve concorre a uma fatia deste prêmio além da gravação do CD, quem liga para o portal de voz e vota no participante preferido concorre também a muitos prêmios além de indicar uma instituição ligada a musica ou igreja que também ganha. Pretendemos que todos os prêmios sejam ligados a música.

Guia-me: Em números de audiência, qual é a meta da Rede TV (para São Paulo)?

Felipe Bella: É um pouco cedo para falarmos em metas de audiência. Estamos estreando em um horário privilegiado para programas musicais. Acredito que vamos incomodar.

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