Em abril deste ano, Sam Alves chegou ao The Voice USA, mas nenhum dos técnicos (Adam Levine, Blake Shelton, Usher e Shakira) virou a cadeira ao ouví-lo cantar Feeling Good e ele não prosseguiu na competição.
Embora tenha se decepcionado, essa não foi a pior rejeição de Sam. Quando tinha dois dias de vida , foi abandonado em uma caixa de sapatos na porta de uma casa, em Fortaleza, Ceará. Com ele, uma carta escrita com dificuldade dizia que ele havia nascido no dia 3 de junho de 1989 e tomado mingau às 13h daquele dia 5.
Luis e Raquel Alves o encontraram. “Abri a caixa e o bebê estava lá, quietinho. Ele é um milagre”, contou a mãe adotiva na gravação que fez para o reality americano.
Sam Alves com Claudia Leitte e os pais adotivos
Quando completou quatro anos, os pais adotivos se mudaram para os Estados Unidos. Seu pai se tornou pastor evangélico e na adolescência o garoto ensaiava e cantava na igreja. Em 2003 ele e a mãe voltaram para o Brasil para um trabalho missionário, ele continuou se aperfeiçando na música e chegou a gravar um álbum independente de música gospel.
Quatro anos depois eles voltaram para os Estados Unidos, os pais se separaram e Sam enfrentou dificuldades ao lado da mãe e não deslanchou na carreira. Sam estudou medicina por três anos até que decidiu trocar a medicina pela música.
Até que entrou no The Voice Brasil e conquistou técnicos e público. Embora não acreditasse que chegaria tão longe na competição, Sam Alves é a nova voz do Brasil. Concorrendo com outros três cantores, ele ficou com 43% dos votos.
Na apresentação de Sam na final do reality nesta quinta-feira (26), quando já havia sido anunciado vecedor, seu pai esteve no palco e manteve as mãos erguidas em agradecimento a Deus pela vitória do filho.
"O principal foi minha mãe acreditar em mim. Eu sou tímido, carinhoso, me apego as pessoas. Minha fé é muito importante. Uma frase que resume tudo é "We are the champions my friend'", disse Sam. "A ficha só vai cair quando eu dormir", disse ele.
com informações da Veja e G1