"Vivemos uma Ditadura Gay", diz Marco Feliciano em pronunciamento na Câmara

"Vivemos uma Ditadura Gay", diz Marco Feliciano em pronunciamento

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:08

 

marco felicianoNo dia 5 de março, terça-feira, o deputado Marco Feliciano fez um pronunciamento na Câmara dos Deputados após ser indicado pelo Partido Social Cristão (PSC) para presidir a Comissão de Direitos Humanos.
 
O pronunciamento foi a respeito do protesto contra a indicação de seu nome e sobre a polêmica com os homossexuais.
 
Confira o pronunciamento do pastor na íntegra:
 
 
 
Senhor Presidente,
 
Senhoras e Senhores Deputados.
 
 
Uso desta tribuna para agradecer nesta oportunidade a confiança depositada em mim pelos Deputados do meu Partido, que por unanimidade me indicaram como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias desta Casa. Sinto- me honrado, e ao mesmo tempo cônscio da responsabilidade que me foi confiada, pois, a frente desta Comissão terei que agir como Magistrado, colocando o bem estar público em primeiro lugar. Aproveito o ensejo para agradecer ao Presidente do meu partido, Pastor Everaldo Pereira.
 
Dias atrás o Deputado Gabriel Chalita, PMDB-SP, foi indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia, o que gerou protestos de alguns da comunidade cientifica, pelo simples fato dele ser CATÓLICO PRATICANTE, e por isto teve seu nome vetado. Agora é a vez de um PASTOR EVANGÉLICO ser vetado para a Comissão de Direitos Humanos (CDHM). Perseguição Religiosa?
 
A CDHM, pela proporcionalidade entre partidos, ficou com meu partido, o PSC, e militantes da comunidade GLBTT, divulgaram em suas mídias sociais que o meu nome seria um forte candidato a sua presidência. O resultado da possível indicação do meu nome gerou um furacão de manifestações dissimuladas pela internet, gerando reportagens. Algumas me acusaram de ser racista e homofóbico.
 
Tudo teve inicio quando há algum tempo postei nas mídias sociais uma citação Bíblica que ensina que Noé lançou uma maldição sobre seu filho, que em seguida foi para o continente Africano, mas que também essa maldição foi quebrada com o advento de Jesus que derramou seu sangue para nos salvar.  Não citei a palavra negro, pois entendemos que se tratava de um povo de uma região independente da cor da pele. Sou Pastor que prego para pessoas de todas as etnias e nunca, nem antes, nem depois desse episódio meu nome fora citado nesse assunto, inclusive porque corre em minhas veias sangue negro também. Amo o continente africano. Sou querido pelo povo Angolano, fiz trabalhos por lá a convite de pessoas influentes no país e estimulei a fé em seus jovens.
 
Sobre homossexuais minha posição é mais tolerante que se possa imaginar, como cristão aprendi no Evangelho, que somos todos criaturas de Deus, portanto nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito, apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso a salvação esta ao alcance de todos, essa é a minha fé, só prego o amor e o perdão. No entanto esses militantes LGBTT. rotulam de homofóbico qualquer pessoa que discordar das suas posições acusando deforma genérica de incitador à violência o que qualquer pessoa isenta sabe que não é verdade, mas jogado ao vento essa mentira causa estragos à imagem do acusado perante a opinião publica.
 
Pergunte ao grande jornalista Guzzo, da VEJA o que ele sofreu por expor sua opinião com intelecto e imparcialidade. Vivemos uma Ditadura Gay.
 
Voltando ao assunto da CDHM, no ano passado tentei participar de um seminário produzido pela CDHM, presidido pelo deputado Jean Willis, cujo tema era: DIVERSIDADE SEXUAL NA PRIMEIRA INFANCIA. Apavorei-me com o tema. Fui recebido com palavrões pelos militantes LGBTT. Foi me dado 1 minuto pra falar, mas não consegui a militância não permitiu. Foi desesperador ouvir dos que ali estavam representantes de autarquias importantes, dizerem que se um menino na creche, na hora do banho, quiser tocar o órgão genital de outro menino, não poderia ser impedido. Afinal, segundo eles, criança não nasce homem nem mulher e sim GÊNERO e se descobre com o tempo e se forem impedidos na primeira infância sabe-se lá o que pode acontecer com esta criança no futuro.  A fúria deles é por saber que questiono suas pretensões, defendo a constituição federal que para aprovar suas lutas (LGBTT), precisa sofrer alterações. Não se pode tratar naquela comissão apenas estes assuntos, é preciso isonomia. Outros grupos precisam de igual atenção, mas não são apadrinhados por instituições estrangeiras que os auxiliam financiando suas causas, como a comunidade LGBTT..
 
Existem assuntos que caíram no esquecimento. Os brasileiros que estão aprisionados de maneira sub-humana em diversos países como imigrantes ilegais? A demarcação das terras dos quilombolas, o atendimento as famílias dos autistas, os portadores de necessidades especiais, os índios, os tráficos de mulheres, órgãos? Não basta aprovar leis, é preciso saber se estão sendo respeitadas. Por que a CDHM não questiona o executivo sobre manter relações comerciais com um país que condena a morte pessoas por sua opção religiosa ou sexual, como o Irã? No ano passado trabalhei por um condenado a morte, Yousef Nardakani. Fui à tribuna da Casa, ao Itamarati, fui ao Cônsul Iraniano, e graças a Deus conseguimos que Yousef saísse do corredor da morte.
 
Essa Comissão é muito mais importante que essas discussões rasas, finalizo, pedindo a Deus sabedoria para levar adiante tão honrosa missão.
 
 
Muito Obrigado!

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições