Você tem considerado os sonhos de Deus para a sua vida?

Você tem considerado os sonhos de Deus para a sua vida?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:25

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim m que desejais.

Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me- eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29.11-13.)

Não sei se você conhece a história de Davi Livingstone. Muitos o conhecem. Certo comerciante, ao visitar a Abadia de Westminster, em Londres, onde se acham sepultados os reis e pessoas eminentes da Inglaterra, perguntou qual túmulo, excluindo o do “soldado desconhecido”, era o mais visitado. O porteiro respondeu que era o de Davi Livingstone.

Ele nasceu na Escócia. Os seus pais eram muito tementes a Deus e trabalhadores. Como pertencia a uma família bastante pobre, ele precisou trabalhar bastante cedo. Com 10 anos de idade, ele já estava trabalhando em uma tecelagem. Ele se iniciava no serviço às 6h da manhã e o largava às 8h da noite. Tão logo saía da fábrica, ele se dirigia à escola noturna. Por vezes, ficava estudando até depois de meia-noite. Ele não se deixava abater por nada. Os seus sonhos o faziam caminhar. Ele tinha o sonho de estudar, de constituir família e de ser um missionário.

Desde bem pequeno, Davi já havia ouvido histórias de missionários: pessoas que, por amor ao Senhor, haviam partido para lugares bem distantes com o fim de pregar o evangelho. Ao lado de sua mãe, ele orava por essas pessoas. Ele admirava a coragem desses homens e, em tantas vezes, se espelhava neles.

Depois de alguns anos de sonhos, trabalho e estudo, Davi recebeu o diploma de licenciado da Faculdade de Médicos e Cirurgiões de Glasgow. Apesar das muitas dificuldades e limitações, ele conseguiu terminar o seu curso.

Deus o havia ajudado até ali. A escassez do dinheiro, o trabalho intenso, as noites mal-dormidas não foram impedimento para o jovem sonhador. Já formado e com o coração ardendo de amor pelos perdidos, no dia 17 de novembro de 1840, às 5h da manhã, Davi se dirigiu para a concretização de outro sonho. No caminho, o navio passou pelo Rio de Janeiro antes de chegar à África. Foram três meses de viagem e de aprendizado.

Ali, enquanto no navio, ele conseguiu aprender a usar o sextante e saber exatamente a sua posição a partir da observação das estrelas e da lua. Essa técnica, anos mais tarde, lhe foi muito útil, especialmente quando se achava no coração da África. Davi permaneceu vários anos em solo africano.

Ele passou por muitas situações alegres e difíceis Ainda no seu primeiro período missionário, ele foi atacado por um leão. Acerca disso, ele escreveu. “Ele saltou e me alcançou o ombro; ambos fomos ao chão. Rosnando horrivelmente perto do meu ouvido, sacudiu-me como um cão faz a um gato. Os abalos que me deu o animal produziram- me um entorpecimento igual ao que deve sentir um rato, depois da primeira sacudidela que lhe dá o gato. Atacou-me uma espécie de adormecimento, em que não senti dor nem sensação de temor”. Contudo, Davi foi salvo pela providência de Deus. O leão não o conseguiu matar. No instante em que estava para desferir o golpe fatal, Deus fez aparecer um homem que afugentou o animal. Davi havia conseguido se livrar daquela situação com vida. E ainda que muitos, diante de um ataque dessa gravidade, pudessem se sentir desencorajados a continuar, Davi não desistiu dos seus sonhos. Antes, ele decidiu prosseguir a sua caminhada.

Em alguns anos, Davi Livingstone provou para o mundo que o interior da África não era um deserto como muitos supunham. Ele mostrou que o centro africano era repleto de rios e florestas e animais e pessoas. Havia milhares e milhares de homens e mulheres que jamais haviam ouvido falar de Jesus. E para essas pessoas, ele dedicou toda a sua vida. Tudo ele fez, impulsionado pelos sonhos que Deus havia colocado no seu coração.

No dia 1º de maio, depois de muitas descobertas, evangelismos, honras e vários anos na África, Davi faleceu. O seu fiel amigo Susi o achou de joelhos, ao lado da cama, morto. Ele orou enquanto viveu e partiu desse mundo orando. Dois de seus fiéis amigos, Susi e Chumam, enterraram o coração de Livingstone debaixo de uma árvore em Chitambo.

Secaram e embalsamaram o corpo e o levaram até a costa, viagem que durou alguns meses e exigiu a passagem pelo território de várias tribos hostis. Quando chegou na Inglaterra, muitas pessoas foram assistir ao enterro.

Conta-se que entre as multidões que permaneciam nas calçadas das ruas de Londres no dia em que o cortejo acompanhava o corpo de Davi Livingstone, havia um velho chorando amargamente. Ao lhe perguntarem por que chorava, respondeu: “É porque Davizinho e eu nascemos na mesma aldeia, cursamos o mesmo colégio, assistimos à mesma Escola Dominical e trabalhávamos na mesma máquina de fiar. Mas Davizinho foi por aquele caminho, e eu por este.

Agora ele é honrado pela nação, enquanto eu sou desprezado, desconhecido e desonrado. O único futuro para mim é o enterro de beberrão”.

Na verdade, Davi foi impulsionado por Deus e pelos sonhos que o próprio Senhor plantou em seu coração. Firmado nessas realidades, ele nunca desistiu. Antes, perseverou até que completasse toda a sua carreira. Gravadas no seu túmulo podem ser lidas estas palavras: “O coração de Livingstone jaz na África, seu corpo descansa na Inglaterra, mas sua influência continua”.

Perguntas de reflexão:

1 – Quais são os sonhos que Deus tem colocado no seu coração?

2 – Como você tem reagido diante das dificuldades? Você desiste dos seus sonhos? Ou você persevera?

3 – Você já considerou os projetos que Deus tem para você?

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