A democracia tem dessas coisas... Apresenta-se, em sua relatividade, como a suposta melhor proposta de governabilidade amparada na máxima de que a voz do povo "É" a voz de Deus.
"É", apenas no sentido de que Deus é soberano sobre todas as coisas e age, inclusive, por meio das vontades humanas cujos corações estão em Suas mãos; "NÃO É", por que o povo, normalmente, não discerne corretamente e pouco se importa com os valores do Eterno, com os princípios da justiça, com os legados da ética e dos bons costumes.
Talvez, em outros contextos/cenários democráticos, a coisa seja diferente... mas no Brasil... No Brasil a coisa é complicada meu camarada!
Nossos problemas são para além de culturais, são morais e estão, portanto, ligados às estruturas do caráter do nosso povo, sem falar nas dinâmicas espirituais envolvidas e determinantes do comportamento também.
Ainda bem que a esperança do Evangelho nos propõe um governante não baseado na "voz do povo", mas na vontade graciosa de um Deus cheio de amor e que sabe, conforme sua santidade, o que é o melhor para os homens, a vida, o planeta.
Enquanto o dia de Sua posse não chega, resta-nos clamar por Sua misericórdia sobre os equívocos e obstinações humanas.
Misericórdia Senhor!
Por Bruno Brandão - Pastor da Igreja de Atos (Fortaleza - CE) e escritor
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições