Acusado de matar pastor com uma espada é absolvido no DF

Segundo resultados de um laudo médico, o agressor sofreria de esquizofrenia e alienação mental, o que o tornaria "incapaz de entender o caráter criminoso de seu ato".

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 às 16:11

Acusado de matar o pastor Alessandro Veloso Pires em um ônibus interestadual, no Distrito Federal, em setembro de 2014, um ex-fuzileiro naval foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Taguatinga. O júri considerou que o agressor sofre de transtornos mentais.

O rapaz agrediu o pastor com uma espada - o que causou a Alessandro, a perda de um olho e parte da massa encefálica. O líder cristão chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O pastor estava em Brasília com os dois filhos mais novos - de 5 e 12 anos de idade - para prestigiar o mais velho, em um desfile militar de 7 de Setembro. Quando entrou no ônibus, percebeu que um dos assentos que havia reservado no veículo estava sendo ocupado por um rapaz - o qual posteriormente viria a agredí-lo.

“Meu pai falou que o cara podia ficar lá, que tinha outras poltronas vazias. Simplesmente isso, não teve diálogo, discussão, não teve nada", afirmou Patrick Lucas Pires, militar e filho mais velho da vítima, na época em que o crime aconteceu.

O rapaz também relatou que assim que o ônibus chegou ao terminal rodoviário de Taguatiga, o réu se levantou e começou a agredir o pastor. Alessandro estava com o filho mais novo no colo, enquanto o outro estava na poltrona ao lado.

"[Foi] do nada. Ele deu vários golpes [com a espada] na cabeça do meu pai. Meu irmão de 12 anos, quando viu a cena, começou a gritar: 'para, não faz isso não, ele é meu pai'. Depois o cara fugiu", relatou.

O agressor acabou descendo do ônibus e 'sumiu' em meio às pessoas que estavam na rodoviária. Alguns dias depois, ele foi abordado por policiais militares e, com ele foram econtradas a espada, duas facas e um amolador - que foram apreendidos.

Quando procurou a polícia para tentar reaver os seus pertences, a polícia o identificou como o autor do crime na rodoviária.


"Esquizofrenia"
Segundo resultados de um laudo médico, o agressor sofreria de esquizofrenia e alienação mental, o que o tornaria "incapaz de entender o caráter criminoso de seu ato".

A determinação do juiz é de que o agressor seja internado em um hospital, sob custódia e acompanhamento psiquiátrico, por no mínimo três anos.

 

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