Alunos são proibidos de dizer "Deus abençoe a America" durante juramento à bandeira nos EUA

A mudança foi aplicada aos estudantes da Haddon Heights Elementary School depois que a União de Liberdades Civis Americanas enviou à diretoria da escola uma carta apontando a recitação do "Deus abençoe a América" ​​como inconstitucional.

Fonte: Guiame, com informações de International Business TimesAtualizado: quarta-feira, 6 de janeiro de 2016 às 12:41
Crianças jurando a bandeira no início da manhã no colégio Head Start em Woodbourne, Nova York. (Foto: John Moore/Getty Images)
Crianças jurando a bandeira no início da manhã no colégio Head Start em Woodbourne, Nova York. (Foto: John Moore/Getty Images)
Uma escola primária do estado norte-americano de Nova Jersey não irá mais permitir que os alunos digam "Deus abençoe a América" após a recitação do juramento de fidelidade à bandeira, feito regularmente pela manhã no colégio.
 
A mudança foi aplicada aos estudantes da Haddon Heights Elementary School depois que a União de Liberdades Civis Americanas enviou à diretoria da escola uma carta apontando a recitação do "Deus abençoe a América" ​​como inconstitucional.
 
Ed Barocas, diretor da União de Liberdades Civis Americanas de Nova Jersey, disse que as escolas públicas não devem exigir que as crianças façam uma recitação diária pedindo a bênção de Deus.
 
"É impróprio e inconstitucional que uma escola tenha uma prática que envolva alunos do ensino fundamental e crianças do jardim de infância, invocando a bênção de Deus no início de cada dia escolar", disse ele. "Somente os pais, não o governo, têm o direito de dirigir a educação religiosa de seus filhos."
 
O diretor Sam Sassano disse que a escola começou a chamar os alunos para recitar a declaração após os atentados do dia 11 de setembro de 2001, para honrar a memória dos socorristas. 
 
"Nós nunca invocamos qualquer tipo de intenção religiosa. Este era basicamente um gesto patriótico que os meninos e meninas estavam fazendo", explicou Sassano ao KYW Newsradio.
 
Para evitar uma longa batalha judicial, Sassano enviou um e-mail aos pais dos alunos no fim de semana informando que a escola irá descontinuar a prática e que irá honrar a memória das vítimas da tragédia de outra maneira. Ele disse que a declaração era patriótica, e que nunca avançou qualquer mensagem religiosa.

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